Rio, 28 - O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Natural Liquefeito (Sindigás) informou nesta segunda-feira, 28, que os caminhoneiros em greve não estão permitindo a circulação das cargas com Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) de botijão de 13 quilo vazios, o gás de cozinha, por avaliarem que não se trata de um serviço fundamental, como o GLP a granel, que está sendo liberado nas rodovias para abastecer serviços essenciais, como hospitais, creches, escolas e presídios.
Estariam na mesma situação os botijões de 24 e 45 quilos, disse o Sindigás em nota, que não estariam sendo reconhecidos pelos grevistas como direcionado a serviços essenciais.
"Grevistas e forças policiais estão permitindo apenas a passagem de caminhões com GLP granel para abastecer serviços essenciais", explica o Sindigás em nota. "Caminhões com botijões de 13kg, 20kg, 45kg vazios ou cheios com nota fiscal a caminho das revendas não são reconhecidos pelos grevistas como abastecimento de um serviço essencial, o que é um equívoco, pois o produto nessas embalagens também pode ser destinado ao abastecimento de serviços essenciais", afirma a entidade.
Segundo o Sindigás, o setor de GLP trabalha com uma logística reversa, na qual é imprescindível o retorno dos botijões vazios às bases para serem engarrafados. "O Sindigás reitera que há gás nas bases. O problema no abastecimento deve-se às dificuldades de escoamento do produto pelas rodovias do País", informa.
(Denise Luna)