O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, recuou na proposta de aumentar impostos para cobrir a redução do preço do óleo diesel. Guardia participou nesta terça-feira de reunião na Comissão de de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.
Guardia justificou a declaração desta terça-feira afirmando que "em nenhum momento, o governo trabalha com a hipótese de aumento de impostos". De acordo com o ministro, o governo irá compensar a redução da Cide, e do PIS-Cofins, sobre o diesel, com a diminuição de incentivos fiscais.
Guardia, no entanto, não detalhou quais reduções de incentivos fiscais serão apresentados pelo governo.
O ministro afirmou ao senadores que o governo buscou a redução rápida do preço do diesel, mas preservando a situação fiscal do país, a política de preços da Petrobras e a competitividade no setor.
De acordo com ministro da Fazenda, reoneração da folha de pagamentos não é suficiente para compensar redução de R$ 0,16 no PIS/Cofins e Cide no preço do diesel. Outras medidas de redução de benefícios fiscais serão necessárias.
Nessa segunda-feira (28), o ministro disse que o governo poderia subir tributos para compensar diesel mais barato.
No domingo (27), presidente Michel Temer anunciou redução de R$ 0,46 por litro de diesel para tentar por fim à greve de caminhoneiros.