A greve dos caminhoneiros não provocou estragos apenas no bolso dos empresários. Ela atingiu em cheio o ativo mais precioso para um empreendedor: o ânimo. Rodrigo Hecler tem uma tecelagem em São Paulo há mais de 30 anos. “Com a greve, tive que abrir mão de encomendas, dispensei funcionários, perdi bastante dinheiro”, diz. “Mas o que mais machuca é a falta de rumo do Brasil. Nós somos reféns da eterna instabilidade política do país.” Dono de lavouras de cana de açúcar na região de Ribeirão Preto, no interior de paulista, o produtor Sebastião Farias é o retrato do abatimento. “Estou no início da safra, mas é impossível trabalhar”, afirma. “Não tenho óleo diesel para abastecer as máquinas. Dá vontade de largar tudo e ir embora. Em 40 anos nessa área, nunca passei por isso.” Farias vai mais longe. “Talvez os caminhoneiros não tenham percebido, mas essa greve pode se voltar contra eles. Se a minha safra for menor, vai faltar serviço para eles.”
Mais combustível para o Waze
O aplicativo de trânsito Waze, que possui mais de 9 milhões de usuários em sua base no Brasil, está criando uma nova divisão de negócios após a crise gerada pela greve dos caminhoneiros. A plataforma lançou um novo alerta para que motoristas consigam informar os postos de gasolina em que há combustível disponível. O aplicativo também dará espaço para que empresas anunciem, de forma paga, seus produtos e serviços disponíveis naquele momento.
A jogada do Cinemark na Copa
A maior rede de salas de cinema do Brasil aposta na Copa da Rússia para recuperar as vendas de bilheteria. Às vésperas da abertura do torneio, a empresa decidiu que irá transmitir os jogos da seleção brasileira em todos os 83 complexos do país. Em cinco anos, o número de frequentadores regulares de cinemas caiu 23%. Segundo a empresa, a transmissão será feita em parceria com a TV Globo, detentora dos direitos do evento.
"O motivo pelo qual o Bitcoin é interessante é porque não é controlado, porque não pode ser censurado, porque é aberto. Se você tirar tudo isso, o que lhe resta – este blockchain – é um ambiente estéril, um brinquedo corporativo que foi higienizado”
. Andreas Antonopoulos, empresário grego, autor de best-sellers sobre criptomoedas e um dos maiores especialistas do mundo no assunto
RAPIDINHAS
» Um estudo desenvolvido pela consultoria GFK mostra que o segmento de viagens corporativas cresceu cerca de 10% no ano passado. O levantamento, ainda em fase de conclusão e realizado em parceria com o consultor Emboaba Moreira, atribui o resultado positivo à retomada gradual da economia.
» A rede hoteleira Tryp, bandeira de baixo custo do grupo americano Wyndham, tentará seduzir mais turistas brasileiros para suas unidades na Europa, já que a cotação do dólar e do euro não inspira ninguém a viajar. A partir desta semana, quem optar por uma reserva em algum destino do Velho Continente ganhará um segundo destino. Numa primeira etapa, o foco será Lisboa e Madri.
» Primeira mulher a comandar a Solvay (controladora da Rhodia na América Latina) no Brasil, Daniela Manique assume a partir de 1º de julho com uma responsabilidade de peso. A América Latina garante atualmente 10% do faturamento global da Solvay – e o percentual é crescente.
» A startup brasileira AutoAvaliar, maior plataforma de compra e venda de veículos usados do país, acaba de ser eleita, pela segunda vez consecutiva, como a melhor solução tecnológica para o mercado europeu de automóveis usados. A empresa ganhou o prêmio “Best Ideas”, concedido após uma votação com cerca de mil pessoas.
Proposta pelo fim da profissão de frentista pode gerar mais manifestações
A proposta do Cade de acabar com a profissão de frentista no Brasil, como forma de reduzir os custos dos postos e o preço dos combustíveis, poderá gerar uma nova onda de protestos no país. Um executivo da Federação dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo (Fepospetro) afirmou que a categoria irá se mobilizar se a ideia seguir adiante. “Em plena crise de emprego, isso seria uma facada nas costas dos frentistas”, diz ele.
103
bilionários moram em Nova York, mais do que em Hong Kong (93) e Vale do Silício (74). O ranking, elaborado pela Wealth-X, mostra os lugares do mundo que concentram o maior de número de pessoas com pelo menos US$ 1 bilhão. Segundo o estudo, existem 2.754 bilionários no planeta