Petroleiros se reúnem na manhã desta sexta-feira em frente à Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Betim, na Grande BH, antes de uma nova reunião com o sindicato da categoria que deve definir os rumos da greve em Minas. Em um caminhão de som, um grupo de deputados estaduais e federais discursa para os manifestantes. Ocupam a portaria da refinaria trabalhadores da Petrobras e integrantes de movimentos sociais.
Em assembleia nessa quinta-feira, o Sindipetro/MG decidiu pela manutenção da greve, contrariando a orientação da Federação Única dos Petroleiros (FUP), que pediu aos sindicatos filiados para suspenderem a paralisação.
A greve já havia sido considerada ilegal pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), que determinou multa diária de R$ 500 mil ao movimento enquanto houver paralisação.
Na tarde de ontem, a Petrobras informou que a greve havia sido encerrada em 95% das unidades e que nos 5% restantes, equipes de contingência atuavam para normalizar a situação. A estatal garantiu, ainda, que todas as refinarias já operavam normalmente e que não houve impacto na produção ou risco de desabastecimento.