São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) subiu 0,41% em maio, acelerando da taxa de 0,34% apurada em abril, revelou nesta segunda-feira, 4, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Assim, o indicador acumula alta de 1,79% no ano e de 2,87% em 12 meses, depois de 2,98% no período finalizado em abril.
Os transportes subiram de 0,07% para 0,48%. A gasolina foi o item que teve maior impacto na alta do grupo, com inflação de 2,57% em maio.
Na comparação com a terceira quadrissemana de maio também houve avanço, já que a variação na terceira quadrissemana do mês foi de 0,33%. No período, que sentiu os efeitos da greve dos caminhoneiros, iniciada no dia 21, cinco das oito classes de despesas avançaram: Transportes (0,16% para 0,48%), Alimentação (0,09% para 0,24%), Habitação (0,62% para 0,73%), Vestuário (0,07% para 0,41%) e Despesas Diversas (0,05% para 0,06%).
Já os segmentos que registraram desaceleração entre a terceira quadrissemana e a quarta medição de maio foram Educação, Leitura e Recreação (-0,01% para -0,37%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,85% para 0,70%) e Comunicação (0,29% para 0,20%).
Mais altas
Os custos com habitação registraram aumento de 0,73% em maio, acima da taxa de 0,26% de abril. O principal impacto nesse grupo de despesas veio da eletricidade residencial, com inflação de 3,94% no mês. O outro grupo com alta foi comunicação, que subiu de 0,07% para 0,20%.
Os demais grupos tiveram recuo na taxa: saúde e cuidados pessoais (de 1,12% para 0,70%), alimentação (de 0,29% para 0,24%), educação, leitura e recreação (de 0,12% para -0,37%), vestuário (de 0,60% para 0,41%) e despesas diversas (de 0,13% para 0,06%). ( Com agências)