Apesar da recuperação registrada pelo setor de serviços em junho, as perdas provocadas pela greve dos caminhoneiros no mês de maio são irreparáveis, avaliou Rodrigo Lobo, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O volume de serviços prestados cresceu 6,6% em junho ante maio, após um recuo de 5,0% no mês anterior. O avanço de junho foi suficiente para levar os serviços a um patamar superior ao de abril, antes que o bloqueio de estradas por todo o País prejudicasse a atividade.
Segundo Lobo, embora o volume de serviços prestados supere o nível de abril, a perda do mês seguinte já foi assimilada à trajetória do segmento no ano.
"No final do ano, se a gente tiver resultado positivo para o setor de serviços, ele teria sido maior ainda se não fosse a greve de caminhoneiros, que provocou perdas irreparáveis. Se for negativo, ele poderia ter sido menos negativo se não fosse a greve", resumiu Lobo.
O desempenho extraordinário dos serviços em junho ante maio, com a maior elevação da série histórica, teve influência do salto recorde de 23,4% no transporte terrestre. Com estoques elevados por conta da paralisação, o setor produtivo pode ter contratado mais serviços de frete que o habitual, para dar conta de escoar o que ficou encalhado em maio.
"O cenário mais provável é que tenha sim em transportes algum tipo de devolução desse crescimento mais acentuado de junho na série ajustada sazonalmente", previu Lobo. "Tanto a parte de serviços deve devolver um pouco, quanto a parte de transporte de cargas também. A base de comparação está extremamente elevada para esse segmento", completou.
O volume de serviços prestados cresceu 6,6% em junho ante maio, após um recuo de 5,0% no mês anterior. O avanço de junho foi suficiente para levar os serviços a um patamar superior ao de abril, antes que o bloqueio de estradas por todo o País prejudicasse a atividade.
Segundo Lobo, embora o volume de serviços prestados supere o nível de abril, a perda do mês seguinte já foi assimilada à trajetória do segmento no ano.
"No final do ano, se a gente tiver resultado positivo para o setor de serviços, ele teria sido maior ainda se não fosse a greve de caminhoneiros, que provocou perdas irreparáveis. Se for negativo, ele poderia ter sido menos negativo se não fosse a greve", resumiu Lobo.
O desempenho extraordinário dos serviços em junho ante maio, com a maior elevação da série histórica, teve influência do salto recorde de 23,4% no transporte terrestre. Com estoques elevados por conta da paralisação, o setor produtivo pode ter contratado mais serviços de frete que o habitual, para dar conta de escoar o que ficou encalhado em maio.
"O cenário mais provável é que tenha sim em transportes algum tipo de devolução desse crescimento mais acentuado de junho na série ajustada sazonalmente", previu Lobo. "Tanto a parte de serviços deve devolver um pouco, quanto a parte de transporte de cargas também. A base de comparação está extremamente elevada para esse segmento", completou.