Os empresários de Minas está um pouco mais confiante em relação aos negócios, mas ainda não recuperou a visão mais positiva que teve, principalmente no início deste ano.
Os números do Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), divulgado nesta segunda-feira pela Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), mostra que o indicador do humor de quem está à frente dos negócios subiu 3,6 pontos percentuais, quando comparado com julho, e alcançou 50,7 pontos.
A pesquisa foi feita com 66 empresas de grande porte, 68 médias e 80 pequenas, entre 1 e 13 de agosto.
Apesar da melhora, o número não é um sinal de esperança. Isso porque a marca de 50 pontos é o que separa confiança da falta de confiança. Em maio, por exemplo – antes da greve dos caminhoneiros -, o índice alcançou 54,2 pontos.
Quando a pesquisa verificou a confiança com a economia de Minas, o resultado não melhorou e escancarou o pessimismo em relação ao estado. “O ICEI MG do mês de agosto revela que os empresários de Minas Gerais de todos os portes de empresas estão pessimistas com a economia brasileira e mineira.
Tal percepção implica na retração de investimentos, impondo grandes desafios ao processo de retomada da indústria mineira”, informou a Fiemg por nota.
De modo geral, o pessimismo em relação à economia é o indicador mais contundente do levantamento. Na média, os empresários deram 41 pontos para a economia brasileira, nove pontos abaixo da linha que separa otimismo de pessimismo. Se considerada a economia mineira a situação fica um mais dramática, caindo para 39,4 pontos.
Ainda sobre a economia, os pequenos empresários são os mais pessimistas. Quando perguntados sobre a brasileira deram 38,1 pontos e 35,6 para mineira.
Entre as regiões geográficas do país, os empresários da região Sudeste (50,6 pontos) estão menos confiantes em comparação com os empresários das demais regiões. O maior nível de confiança foi registrado na região Norte (54,9 pontos), seguido das regiões Centro-oeste (54,7 pontos), Nordeste (54,4 pontos) e Sul (53,9 pontos).