As vendas do varejo tendem a acelerar nos próximos meses, conforme projeção do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar) com apoio do Provar/FIA. Estudo da entidade calcula que as vendas do varejo restrito em agosto podem crescer cerca de 2,2% na comparação com o mesmo período do ano anterior e, até outubro, o ritmo deve acelerar levemente para 2,8%.
Os maiores crescimentos, no entanto, estão em bens de consumo considerados essenciais, como alimentos e medicamentos. Itens como moda ou eletrônicos ainda devem ter queda de vendas, conforme o estudo.
O setor de hipermercados e supermercados é um dos que devem contribuir para o crescimento. A entidade projeta aumento de vendas no setor acima de 8,5% nos três meses entre agosto e outubro na comparação com o mesmo período de 2017. Artigos farmacêuticos e perfumaria e cosméticos também têm projeção de alta, de 4,36% em agosto, de 5,29% em setembro e de 4,4% em outubro.
Por outro lado, segmentos de consumo mais discricionário ainda vão patinar, na análise do Ibevar. É o caso do segmento de tecidos, vestuário e calçados, para o qual a estimativa é de queda de 6% em agosto, seguida de 5,31% de recuo em setembro e queda de 4,34% em outubro. O varejo de móveis e eletrodomésticos também deve encolher, com vendas caindo 6,25% em agosto e depois com quedas de 6,94% e 7,22% nos meses seguintes.
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