As vendas em supermercados apresentaram alta em julho ante junho em termos reais (deflacionado) de 1,12% e de 0,30% na comparação com o mesmo mês de 2017. Em valores nominais, o porcentual é de 1,45% e 4,78%m respectivamente conforme o Índice Nacional de Vendas da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
No acumulado de janeiro a julho o crescimento real foi de 1,91% na comparação com o mesmo período do ano passado, ao passo que o indicador nominal foi de 5,34%.
"O resultado real acumulado mostra uma desaceleração no ritmo das vendas do setor. A recuperação da economia ainda é lenta, embora a taxa de desemprego esteja em queda, ainda atinge cerca de 13 milhões de brasileiros economicamente ativos, o que impacta diretamente no poder de compra das pessoas. Mas nossas expectativas para os próximos meses são boas, com o pagamento da primeira parcela do 13º dos aposentados e a liberação do PIS/Pasep, acreditamos que a economia ganhará um impulso a mais nesse segundo semestre", afirma o presidente da Abras, João Sanzovo Neto, por meio de nota.
Em julho, o preço da cesta de produtos Abrasmercado, em parceria com a GfK, teve alta de 1,55%, de R$ 457,27 em junho para R$ 464,36. As maiores altas foram em massa sêmola espaguete (+14,58%), farinha de mandioca (+11,59%), leite longa vida (+8,55%) e sabão em pó (+5,74%); já as principais quedas ocorreram em cebola (-34,74%), tomate (-22,36%), batata (-21,97) e ovo (-4,24%).
Por região, a cesta teve maior variação de preços no Norte (6,65%), chegando a R$ 522,45, enquanto o Sul respondeu pela maior queda (-0,14%).
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