Na média dos postos brasileiros pesquisados pela ANP, houve alta de 1,27% no preço do etanol na semana passada. Em São Paulo, principal Estado produtor e consumidor, a cotação média do hidratado avançou 1,55% sobre a semana anterior, de R$ 2,641 para R$ 2,682 o litro. No período de um mês os preços do combustível avançaram 11,38% nos postos paulistas.
No período de um mês os preços do etanol subiram em 21 Estados e no Distrito Federal e caíram em 4 Unidades da Federação pesquisadas. No Amapá não houve avaliação nos preços há um mês e, por isso, não há base de comparação com a semana passada. Paraíba registrou a maior baixa no preço do biocombustível na semana passada, de 1,58%, e também o maior recuo mensal, de 2,65%.
O preço mínimo registrado na semana passada para o etanol em um posto foi de R$ 2,299 o litro, em São Paulo, e o máximo individual ficou de R$ 4,800 o litro, em Rondônia. Apesar da disparada nos preços, São Paulo mantém o menor preço médio estadual, de R$ 2,682 o litro, e o maior preço médio ocorreu nos postos do Acre, de R$ 4,047 o litro.
Competitividade
Os preços médios do etanol são vantajosos sobre os da gasolina em seis Estados - Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo - e no Distrito Federal. O levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas considera que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.
Em Mato Grosso, o hidratado é vendido em média por 59,46% do preço da gasolina, em Goiás por 59,85%, em Minas Gerais por 60,71%, no Paraná por 64,59%, no Rio de Janeiro por 67,59%, em São Paulo por 60,01% e no Distrito Federal por 67,92%. Na média brasileira, a paridade é de 61,00% entre os preços médios do etanol e da gasolina, também favorável ao biocombustível. A gasolina é mais vantajosa no Maranhão, com a paridade de 81,61% para o preço do etanol.