O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Dyogo Oliveira, afirmou nesta segunda-feira, 22, ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, que ficará no comando da instituição até 31 de dezembro. Ele evitou, no entanto, dizer se poderá continuar depois disso, já no próximo governo.
No mercado financeiro, especula-se que Dyogo poderia permanecer no BNDES em um eventual governo de Jair Bolsonaro (PSL). Ao ser questionado sobre a possibilidade de continuar no banco, Dyogo afirmou: "Sou funcionário público, você sabe... sou do governo. Eu fico sempre no governo e, no caso, tenho certeza de que fico no banco até o dia 31 de dezembro. Daí para frente, não tenho nenhum comentário a fazer".
O presidente do BNDES afirmou ainda que o processo de transição no BNDES, da atual administração para a nova, começará no dia 29 de outubro - a próxima segunda-feira, já após a eleição. "As equipes do banco estão levantando dados, documentos, para começar a discutir com a equipe que vai entrar. Mas não há nenhum trabalho de transição ainda", pontuou.
Dyogo falou ao Broadcast após palestra na Faculdade de Economia da Universidade de Brasília (UnB), da qual foi aluno.
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