Um grande empresário do agronegócio diz que o setor ficou aliviado com a desistência do presidente eleito Jair Bolsonaro de unir os ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente. “Essa história de que o agro é a favor da devastação, que quer destruir o meio ambiente, que não se preocupa com nada a não ser derrubar árvore e abrir pasto, é coisa do passado”, diz o empresário. “Há uma nova geração de profissionais do campo que é muito ligada em inovação e sustentabilidade. Basta ver o que as agritechs estão fazendo. Há projetos extraordinários por aí, e quase todos tem a premissa de respeitar o meio ambiente.” O tema de fato ganhou peso nos últimos anos. Levantamento realizado recentemente pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) mostrou que, em 2017, as 15 maiores instituições do país liberaram R$ 412,3 bilhões para a chamada economia verde, o equivalente a quase 30% de toda a carteira de empréstimos dos bancos.
RAPIDINHAS
A OLX se tornou uma máquina de vender carros no Brasil. Controlada pelo grupo sul-africano Naspers, a plataforma recebe diariamente 33 mil novos anúncios de automóveis. Estima-se que 70% de todos os veículos anunciados no mercado on-line brasileiro estão na OLX, o que resulta em 100 milhões de buscas no site todos os meses.
A crise passou longe do mercado brasileiro de tecnologia da informação. No primeiro semestre de 2018, foram realizadas no país 55 fusões e aquisições entre empresas de TI, o que representa um avanço de 17% sobre o mesmo período do ano passado. Os dados estão numa pesquisa realizada pela KPMG que envolveu 43 setores da economia.
Todo iPhone criado pela Apple é um sucesso estrondoso, certo? Não é bem assim. Lançado há duas semanas, o iPhone Xr, o modelo mais barato do novo smartphone da empresa da maça, não emplacou. Segundo a agência Nikkei Asiãn Review, as vendas estão num ritmo 25% abaixo do projetado.
O Real Madrid fechou ontem o maior contrato de patrocínio da história do futebol. Nos próximos 10 anos, o time espanhol receberá 1,1 bilhão de euros da Adidas pelo fornecimento de material esportivo. A empresa alemã, que é parceira do Real desde 1998, decidiu dobrar o valor do contrato diante do extraordinário retorno que o clube traz para a marca.
Hackers assustam os Correios
Os executivos dos Correios passaram os últimos dias buscando soluções para um dos maiores vilões da nova economia: os hackers. O nome da empresa tem sido utilizado para espalhar um vírus na internet e já fez mais de 450 empresas vítimas de roubos de informações sigilosas. O malware, segundo a companhia de segurança Trend Micro, é enviado por correio eletrônico e extrai informações que estejam armazenadas na máquina, assim como gravação de tudo que for digitado pelo usuário, inclusive senhas.
As moedas virtuais da Mastercard
A Mastercard, uma das maiores bandeiras de cartões de crédito do mundo, parece convencida de que o dinheiro em papel e o cartão de plástico vão desaparecer em breve. Em parceria com a fintech Uzzo, a empresa está lançando um cartão de crédito para pagamento com criptomoedas. “É um movimento disruptivo”, diz Thiago Lucena, CEO da Uzzo. “Buscamos uma solução que permitisse aos clientes operar com a mesma facilidade do dinheiro tradicional.” As primeiras moedas aceitas serão BestKoin e a Bitcoin.
Crédito em alta sinaliza reaquecimento da economia
Uma das principais empresas de análise de crédito pessoal do país, a Lendico registrou em outubro uma surpreendente disparada em solicitações de empréstimos, de 93% na comparação com o mesmo mês de 2017. Do total dos pedidos, 56% dos beneficiados disseram ter a intenção de usar o dinheiro para comprar eletrodomésticos e 44% em reformas na casa. Trata-se de um bom termômetro. Segundo a empresa, os números revelam uma perspectiva de reaquecimento da economia neste fim de ano.
69%
dos brasileiros realizam compras por convicção, ou seja, escolhem ou boicotam um produto de acordo com o posicionamento da empresa sobre questões
da sociedade. O estudo é da Edelman
"Lembre-se de que as pessoas gostam de fazer o que a maioria pensa que é certo. Lembre-se também de que as pessoas gostam de fazer o que a maioria realmente faz”
. Richard Thaler, americano que venceu o prêmio Nobel de Economia em 2017