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Estado de Minas FORA DA CAIXA

Um foco no impacto social da indústria da moda

A luz deve ser jogada sobre inovações disruptivas, incluindo novos modelos de negócios, novas organizações de trabalho e tecnologia


postado em 10/11/2018 09:50 / atualizado em 10/11/2018 13:15

(foto: Bárbara Dutra/Divulgação )
(foto: Bárbara Dutra/Divulgação )

A indústria da moda, para muito além das passarelas, precisa de um novo foco: considerar e transformar o impacto social de suas atividades, das práticas extrativistas para a produção da matéria-prima até o descarte de suas peças, passando pela ética na contratação de mão de obra. O relatório Pulse of The Fashion Industry 2018 mostra que adoção de práticas sustentáveis são melhorias incrementais e não suficientes. É preciso de uma revolução.

A luz deve ser jogada sobre inovações disruptivas, incluindo novos modelos de negócios, novas organizações de trabalho e tecnologia. Na prática, estamos falando, por exemplo, de fibras não convencionais feitas com alga, couro criado por bioengenharia, processos de fabricação sem o uso de químicos, sistemas de mapeamento e rastreamento, tecnologias óticas para facilitar a reciclagem em escala. Casos de sucesso não são raros: a Adidas vendeu 1 milhão de tênis feitos de plástico retirado dos oceanos em 2017.

As projeções assustam. Até 2030, informa o relatório, a população global consumirá 102 milhões de toneladas de roupas por ano, aumento de 63% em relação ao ano passado; o uso de água na indústria deve crescer 50%; o de energia e emissões de CO2, 60%. Se pensarmos que a população mundial já consome 1,7 vez do que a Terra produz, reduzir drasticamente o impacto de atividades produtivas é essencial para garantir, ou sustentar, os negócios.

Para quem acredita que a transformação é boa (apenas) para marketing e engajamento, vale ressaltar que o relatório conclui ainda que melhorar a performance ambiental e social de uma marca provoca a redução de perdas e o aumento da lucratividade.

17%
Percentual de startups (empresa de base tecnológica com produção escalável) investidas por Fundos de Venture Capital (capital de risco) que têm fundadoras, segundo a Associação Latino-Americana de Private Equity e Venture Capital (LAVCA)

"O papel das lideranças é permitir o mindset (pensamento)
digital na empresa
e alimentar
essa cultura”


. Leonardo Linares, vice-presidente
da Mastercard, na Futurecom

Energia limpa e transporte compartilhado

(foto: MRV/Divulgação )
(foto: MRV/Divulgação )

A MRV Engenharia firmou parceria (foto) com a montadora Renault para, nos empreendimentos com energia fotovoltaica, disponibilizar carros elétricos a serem compartilhados pelos moradores. O projeto batizado de MRV SIM (Sustentabilidade, Inovação e Mobilidade), anunciado nesta semana no Salão do Automóvel de São Paulo, está em teste em dois locais: um em Belo Hoizonte, outro em São Paulo. A gestão do compartilhamento dos carros será feita por meio do aplicativo Renault Mobility, que a marca automotiva também testa no país.

Investimentos

A LAVCA acaba de lançar a lista
Top Women Investing in Latin American Tech, com 82 nomes, sendo 21 brasileiras.
Entre elas estão Luisa Pinto Coelho,
da Confrapar Administração e Gestão,
a única baseada em Belo Horizonte,
além de Isabela Rugani, Paula Rechtman e Marília Lima, da Inseed Investimentos, que tem atuação em Minas Gerais.

Desafio para a saúde


Abertas as inscrições do 4º Desafio Pfizer, prêmio criado para estimular a inovação e o empreendedorismo no Brasil, com foco na área da saúde. Realizada com o apoio da Innovster, a premiação conta com duas categorias: “Sempre on Innovation”, voltada para startups, inventores e universitários, e “Sempre on Medical”, destinada a médicos. Informações e inscrições pelo site desafiopfizer.com.br.

 

 


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