O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Túlio Maciel, afirmou nesta terça-feira, 20, que a greve dos caminhoneiros, em maio, causou uma oscilação nas perspectivas de crescimento econômico do País, mas que, passados os efeitos da paralisação, a tendência de crescimento gradual persiste no País.
"Os dados do IBC-Br mostram uma recuperação mês a mês após os efeitos sentidos em maio e junho na greve dos caminhoneiros e os indicadores de atividade estão refletindo a recuperação de curto prazo. De todo modo, aquela perspectiva de crescimento gradual que a gente havia tido no início do ano se mantém, ela persiste", afirmou Maciel, após apresentação do Boletim Regional do Banco Central em Belo Horizonte (MG).
De acordo com Maciel, essa perspectiva de crescimento gradual se sustenta nos pilares da inflação controlada, na retomada do crédito e na melhoria do mercado de trabalho. Sobre este último, o chefe do Depec disse que a tendência é de redução gradual do desemprego em 2019. "Com base nas análises do mercado, ao se confirmar o crescimento econômico em 2019, a expectativa é de redução gradual do desemprego ao longo do próximo ano", disse.
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