A economia mineira cresceu em média 1,1% de janeiro a setembro deste ano – um recuo frente ao índice de 2,9% verificado no último trimestre de 2017 – e pouco abaixo da média nacional, que foi de 1,3%. Os números são do Boletim Regional do Banco Central (BC) divulgado ontem, em Belo Horizonte. A expectativa para 2019 é que o estado possa atingir níveis mais elevados.
Além disso, o período eleitoral, marcado por incertezas e expectativa no mercado externo, contribuiu para um maior receio do empresário para investir em Minas e no Brasil. Para 2019, na avaliação dele, será possível que as empresas se planejem melhor e tenham definidos os investimentos – o que trará reflexos no aumento da demanda e melhor atividade econômica.
O Boletim Regional do BC mostrou ainda que Minas Gerais registrou inflação de 4,35% nos primeiros nove meses do ano – pouco abaixo dos 4,56% registrados no país. O principal fator para a inflação são os chamados serviços monitorados (água, energia, gasolina) e alimentação no domicílio, que atingiram índice de 3,15%. Um fator que pode explicar esse crescimento nos preços dos alimentos é a greve dos caminhoneiros, período em que houve perda e falta de produtos no mercado. De qualquer forma, Rodrigo Lage lembrou que o número está abaixo do centro da meta e apresenta uma tendência decrescente.