O montante de Treasuries em poder da China recuou pelo quinto mês consecutivo em outubro, a US$ 1,138 trilhão, atingindo o menor patamar desde maio de 2017, segundo dados oficiais.
Considerando-se uma média móvel de 12 meses, medida que ajuda a amenizar a volatilidade mensal, o volume de Treasuries nas mãos de investidores chineses diminuiu pelo segundo mês seguido.
Os números são referência de como Pequim vem gerenciando suas reservas internacionais, que ultrapassam US$ 3 trilhões. Os Treasuries representam porção significativa desse total, mas Pequim não detalha a exata composição de suas reservas. A China também detém dívida americana por meio de contas externas sob custódia.
Quando a moeda chinesa - o yuan - fica pressionada, o Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês) normalmente vende Treasuries de forma a enfraquecer o dólar. Em 2015 e 2016, os Treasuries em poder de chineses sofreram queda de centenas de bilhões de dólares em meio a um acentuado movimento de fuga de capitais.
O volume de Treasuries detido pela China continua acima da mínima de US$ 1,049 trilhão atingida no fim de 2016, mas está também bem abaixo do pico observado no final de 2013, de US$ 1,316 trilhão. Fonte: Dow Jones Newswires.
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