Resistir às mudanças causadas pela chamada “transformação digital” poderá ser fatal às corporações de economia tradicional no próximo ano, alerta a pesquisa global da consultoria Protiviti, feita em parceria com a Universidade Estadual da Carolina do Norte.
O relatório “Perspectivas executivas sobre os maiores riscos para 2019” traz as preocupações mais latentes de um grupo de 825 líderes empresariais ao redor do mundo, com recorte para a América Latina e América do Sul.
Apesar de já estarem cientes dos impactos da transformação digital no dia a dia corporativo, o levantamento detectou que as empresas da “velha economia” estão temerosas com os avanços de organizações nascidas na era digital.
De acordo com o líder da prática de gestão de riscos corporativos da operação brasileira da Protiviti e porta-voz do relatório no país, Eduardo Castro, as companhias devem estar dispostas a fazer, de maneira rápida, os ajustes necessários em seus modelos de negócios e operações.
O impacto deste cenário se mostra “alarmante”, conforme a Protiviti, ao constatar que nesta edição da pesquisa o fator disrupção digital saltou da décima posição ocupada em 2018, para o primeiro lugar em âmbito global.
Segundo Castro, tal ascensão deixa clara como a agilidade e a escalabilidade estão no topo das prioridades das empresas.
“As companhias tradicionais estão sofrendo para competir com os adversários digitais que operam com mais eficiência, são inovadores em sua essência, conseguem lançar produtos e serviços altamente escaláveis por meio de modelos de negócios ágeis, além de sempre focarem na melhor experiência do cliente”, disse.
Vale ressaltar que na relação de riscos globais, as preocupações acerca das condições econômicas saíram da lista dos dez maiores riscos pela primeira vez em sete anos de pesquisa. Abaixo, confira os cinco maiores riscos identificados para os negócios em 2019 nas américas Latina e do Sul:
1. Resistência a mudanças no modelo de negócio e na operação;
2. Desafios de sucessão e capacidade de atrair e reter os melhores talentos;
3. Dificuldade das operações existentes e infraestrutura de TI alcançarem metas de desempenho e competirem com empresas “digitais de nascença”;
4. As condições econômicas nos mercados atendidos afetando significativamente as oportunidades de crescimento;
5. Aumento de custos trabalhistas impactando as metas de lucratividade.
"Se há 10 anos os jovens talentos preferiam os programas de trainee de companhias consolidadas,
hoje disputam as startups, onde tornam-se referência
em seu setor de atuação
mais rapidamente”
. Eduardo Küpper,
investidor-anjo co-fundador da Wharton Alumni Angels Brasil
Bem na avaliação
O Inatel subiu de nota três para quatro no Índice Geral de Cursos Avaliados (IGC), indicador do ensino superior brasileiro publicado neste mês pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
A nota máxima é cinco. O Inatel (foto) é um centro de ensino, pesquisa e desenvolvimento de tecnologias, criado em 1965, em Santa Rita do Sapucaí, Sul de Minas, conhecida como o Vale da Eletrônica.
Foi a primeira instituição de ensino superior de engenharia de telecomunicações do Brasil e, atualmente, oferece seis cursos de graduação, pós-graduação lato sensu, cursos a distância e mestrado em telecomunicações.
“Se analisarmos todas as instituições brasileiras estamos dentro de um grupo muito seleto, ou seja, apenas 20% de todas as instituições do Brasil”, afirmou o diretor Carlos Nazareth Motta Marins.
Pronto para usar
A Desaperta, startup mineira que conecta profissionais da saúde, promete reduzir custos de consultórios por meio da economia colaborativa. Aqueles que querem reduzir os horários ociosos de seus consultórios, salas e outros espaços encontram na plataforma web uma maneira de fazer sublocação, seja por horas, turnos ou dias.
O site reúne diferentes anunciantes, desde dono de clínica compartilhada até quem tem ambiente para uso próprio, como psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, dentistas e médicos. Sem a tradicional burocracia de locação, sem os custos de manutenção. As buscas são feitas gratuitamente em desaperta.com.br.
Na lista da Forbes
O empresário mineiro Flávio Vinte, de 25 anos, está entre os jovens mais promissores do Brasil abaixo dos 30 anos de idade, segundo a revista Forbes. Ele foi destaque na lista “Forbes Under 30”, divulgada neste mês, na categoria Indústria. Aos 21 anos, Flávio fundou a Vivaçúcar, empresa de comercialização de açúcar cristal e etanol.
Nos últimos três anos, a Vivaçúcar movimentou R$ 31 milhões anuais. Ele já recebeu mentorias de dois grandes nomes do mercado brasileiro: o fundador e presidente da Cacau Show, Alexandre Costa, e o diretor de marketing da Brasil Foods, Rodrigo Lacerda. Tornou-se mentor no programa de aceleração de startups Fiemg Lab. Hoje atua como palestrante estimulando o empreendedorismo em jovens.