A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu mais um processo sancionador (quando há uma acusação já formulada) contra o ex-diretor da área internacional da Petrobras Jorge Zelada, decorrente de um inquérito aberto em 2016 para apurar eventuais irregularidades relacionadas à possível inobservância de deveres fiduciários de administradores da empresa na contratação da SBM Offshore, um grupo holandês que presta serviços para a indústria petrolífera.
Zelada já havia sido acusado pela CVM em 2017 por irregularidades na contratação sem necessidade da sonda Titanium Explorer, em 2009, no primeiro processo sancionador fruto de inquéritos que investigam os reflexos societários da corrupção exposta pela Lava Jato.
O diretor também já foi condenado pelo juiz Sérgio Moro a 12 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, por aceitar propina de US$ 31 milhões para favorecer a contratação da texana Vantage Drilling. Ele está preso desde 2015.
O processo administrativo sancionador aberto neta quarta, 2, aguarda a defesa do acusado, informou a CVM. O inquérito foi conduzido pela Superintendência de Processos Sancionadores (SPS) em conjunto com a Procuradoria Federal Especializada (PFE-CVM).
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