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Estado de Minas

Confederações esportivas lançam ações para combater corrupção

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) instituiu um Conselho de Ética que nada mais é do que o bom e velho compliance do mundo corporativo


postado em 08/01/2019 06:00 / atualizado em 08/01/2019 08:35

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Nos últimos anos, muitas confederações esportivas brasileiras ficaram marcadas por incontáveis denúncias de corrupção. Enquanto dirigentes enriqueciam, os atletas sofriam com o sumiço dos recursos. Um louvável movimento, porém, vem ganhando espaço nas entidades: usar bons modelos de gestão para coibir a bandalheira. O Comitê Olímpico do Brasil (COB) instituiu um Conselho de Ética que nada mais é do que o bom e velho compliance do mundo corporativo. O tal conselho fiscaliza contratos e tenta identificar condutas suspeitas. O Comitê Paralímpico conta com ouvidoria e código de ética que deve ser seguido por todos os dirigentes. Até o futebol, uma caixa-preta de práticas suspeitas, abre-se para os novos tempos. Recentemente, o Internacional de Porto Alegre (na foto, partida contra o América mineiro) expulsou cinco dirigentes acusados de irregularidades e encaminhou o caso ao Ministério Público. Iniciativas como essas, inspiradas em modelos privados de gestão, têm tudo para fortalecer o esporte brasileiro nos próximos anos.

O arquiteto Jaime Lerner volta à ativa

O ex-governador do Paraná Jaime Lerner, reconhecido por ter criado um sistema inédito de transporte público em Curitiba, fechou uma parceria com a empresa Vokkan Urbanismo para apresentar a municípios brasileiros soluções urbanísticas capazes de construir ambientes coletivos mais inteligentes. Seus cartões de visitas são três bairros planejados nas cidades de Porto Belo, Navegantes e Joinville, todas em Santa Catarina.

Investimento de R$ 1 bi em parques temáticos

O jovem empresário goiano Rafael Almeida, 37 anos, está com planos de investir mais de R$ 1 bilhão em 2019. À frente do Grupo Natos, uma rede de resorts e hotéis, ele se associou ao Grupo Dreams, da cidade gaúcha de Gramado, para trazer para o município de Olímpia, no interior de São Paulo, os parques e atrações famosos da Serra Gaúcha. O primeiro, o Vale dos Dinossauros, será inaugurado em junho. Outras operações no radar são o Harley Moto Show e o Museu de Cera.

Netshoes sob pressão

O ano começou tenso no maior e-commerce de artigos esportivos da América Latina, a Netshoes. Na primeira semana do ano, o presidente da empresa, Marcio Kumruian, convocou os seus principais executivos para pedir ideias que possam melhorar o desempenho da empresa. A Netshoes, que nunca deu lucro e tem capital aberto na Bolsa de Nova York, está sob pressão dos acionistas para reverter os resultados negativos. No balanço do terceiro trimestre de 2018, o prejuízo quase triplicou.


Corrupção, peculato, fraude. É lamentável a forma como a natureza humana funciona.
O que economias bem-sucedidas fazem é mantê-las no nível mínimo”

 .Alan Greenspan, economista e ex-presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano)

25 milhões de passaportes de hóspedes foram roubados por hackers que atacaram a rede de hotéis Marriott, no final do ano passado. Não há informações sobre brasileiros afetados

RAPIDINHAS

. A operação brasileira da Volvo encerrou o ano com o melhor desempenho de sua história. Foram vendidos 6.836 carros, um crescimento de 96% sobre os 3.496 automóveis emplacados em 2017. A disparada foi puxada pelos SUVs, especialmente o XC40, utilitário esportivo de entrada da empresa.

. A onda retrô de consumo, fenômeno observado em diversos países, começa a gerar oportunidades de negócios. Em 2018, as vendas de discos de vinil cresceram 12% nos Estados Unidos. As velhas fitas k7 também estão de volta, com avanço de 19%. O estudo da consultoria BuzzAngle concluiu ainda que nunca os americanos consumiram tanta música, o que é resultado direto dos serviços de streaming.

. Não é só a Apple que vem enfrentando problemas na China. Analistas de bancos de investimentos dizem que o consumo de produtos de luxo já sofre com a desaceleração da economia chinesa. Projeções mostram resultados ruins de grifes como Louis Vuitton e Gucci. A China é o maior mercado do mundo de artigos de luxo.

. No Brasil, o mercado de luxo não tem do que reclamar. Apesar da instabilidade política e das incertezas em ano de eleição, o setor movimentou R$ 26,2 bilhões no país em 2018, alta de quase 8% em relação a 2017.  No mundo, também segundo dados da consultoria Euromonitor Internacional, o avanço foi menor: 6%.

 


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