Não é a primeira vez que o economista carioca Paulo Rabello de Castro sai em defesa do BNDES, instituição que dirigiu no governo Temer. Na semana passada, incomodado com a afirmação do presidente Jair Bolsonaro de que é preciso “abrir a caixa-preta do BNDES”, Paulo Rabello disse que o governo “deverá se desculpar se não achar nada”. Em 2017, quando assumiu o banco, ele fez uma varredura nos contratos e não detectou sinais de fraude. Depois da investigação, em entrevista para este colunista, afirmou que no BNDES “o cara não consegue cometer um malfeito sozinho. São 30 carimbos para aprovar um projeto. Você acha que todas as 30 pessoas estariam envolvidas? Nós vivemos um clima de presunção de imoralidade. Todo mundo é presumido imoral e antiético até que prove o contrário”. Funcionários de carreira do BNDES acompanham Paulo Rabello na indignação. “Entra governo, sai governo, e o banco vira bode expiatório da corrupção”, diz um executivo da área de operações da instituição.
RAPIDINHAS
. Fundador da Vivaçúcar, trading de açúcar, o mineiro Flávio Vinte entrou para a lista dos jovens mais promissores do Brasil abaixo dos 30 anos de idade, segundo a revista Forbes. O belo-horizontino, de 25 anos, também foi selecionado como empreendedor do Scale-Up Endeavor.
. Para encurtar o caminho da inovação, grandes empresas apostam em parcerias com startups. A M. Dias Branco, maior companhia de massas e biscoitos do país, está concluindo o Projeto Germinar, que contou com a participação de oito empresas iniciantes da área de alimentos. Todas estão prontas para fechar contratos com a companhia.
. Famosa marca brasileira de talhares, a Tramontina inaugurou na semana passada sua 14ª unidade TStore fora do território brasileiro. A loja aberta na Bolívia é mais um sinal de que a fabricante pretende investir no varejo. Também estão nos planos da Tramontina países como Chile, Colômbia e Peru.
. O ânimo dos investidores com o governo de Jair Bolsonaro fez com que o Ibovespa, o principal índice da Bolsa Valores de São Paulo, subisse cerca de 7% em 2019. Trata-se de uma marca expressiva. Em apenas oito pregões, a performance do Ibovespa já bate o CDI (6,4% ao ano). E a reforma da Previdência, esperada com ansiedade pelos analistas, ainda nem saiu.
Bons ventos para o mercado de carros usados
A retomada da confiança do consumidor tem proporcionado bons negócios no setor de veículos, mas não apenas para os modelos zero-quilômetro. De acordo com a Volanty, plataforma de compra e venda de carros, o segmento de usados e seminovos também se reaqueceu depois de um longo período de dificuldades. A empresa afirma que, neste início de ano, o mercado está cerca de 20% acima do volume registrado no mesmo período do ano passado. Detalhe: a expectativa era crescer metade disso.
TIM põe o pé no barro
A operadora TIM vai aumentar em 2019 sua presença no campo. A empresa está investindo na instalação, em fazendas, de bases de sinal para atendimento de voz, dados móveis e IoT, o que permitirá melhorar a distribuição de sinal e ampliar a cobertura para o agronegócio. O setor investe bastante em tecnologia, mas necessitava de uma solução de conectividade e de infraestrutura para acelerar a digitalização”, diz Alexandre Dal Forno, diretor da TIM Brasil. “Estamos ocupando este espaço.”
No maior mercado do mundo, vendas de livros impressos crescem
Para quem acha que os livros impressos estão com os dias contados, o estudo da Nielsen sobre o desempenho do mercado americano, o maior do mundo, em 2018 traz um contraponto interessante. As vendas cresceram pouco – 1,3% – no ano passado, mas fato é que avançaram. Não apenas isso. Apesar da onipresença das redes sociais, que competem com os livros na preferência dos consumidores, as vendas de livros em papel sobem nos Estados Unidos desde 2013.
5,4% foi quanto avançou a produção industrial na China em novembro, no menor crescimento em 2 anos. A desaceleração chinesa pode provocar estragos na economia global
"Meu interesse na vida vem de estabelecer desafios enormes, aparentemente impossíveis, para mim mesmo”
.Richard Branson, fundador do Grupo Virgin, conglomerado que reúne 60 empresas. Em sua nova empreitada, a Virgin Galactic, Branson garante que levará turistas ao espaço ainda em 2019