O mineiro Rubens Menin, presidente do Conselho de Administração e fundador da MRV Engenharia, dará em 2019 um dos passos mais ousados de sua trajetória empresarial: investir no mercado jornalístico. Menin anunciou ontem acordo de licenciamento para lançar a marca CNN no Brasil. Segundo ele, será um canal multiplataforma de notícias, produzido por brasileiros para brasileiros. A ideia é que a CNN Brasil esteja disponível para assinantes da TV paga como canal 24 horas e também nas plataformas digitais a partir do segundo semestre. Menin será o presidente do Conselho da Administração da CNN Brasil e terá, ao seu lado, Douglas Tavolaro, até então vice-presidente de jornalismo da Record, que atuará como CEO do novo grupo de comunicação. O projeto é ambicioso e deverá resultar na contratação de 400 jornalistas. “Nosso objetivo é contribuir com a democratização da informação no Brasil”, disse Menin. “Um país com uma sociedade livre e desenvolvida só é construído com uma imprensa plural.”
Quem vai ocupar o espaço da aérea Joon?
A decisão da companhia aérea AirFrance-KLM de encerrar as atividades de sua empresa low cost Joon, que operava a rota Fortaleza-Paris desde o ano passado, vai abrir espaço para que outra empresa europeia assuma o trecho. Algumas aéreas sinalizaram interesse em ocupar o espaço da Joon, especialmente a espanhola Air Europa, empresa que mantém voos diretos para Madri partindo de São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador. A definição dependerá da Agência Nacional de Aviação Civil, a Anac.
RAPIDINHAS
. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) lança hoje uma campanha para incentivar os poupadores que entraram na Justiça pela correção da poupança dos planos Bresser, Verão e Collor 2 a aderirem ao acordo homologado pelo Supremo Tribunal Federal em março de 2018.
. Composta por filmes para TV, spots de rádio, anúncios em veículos impressos e outras mídias, a campanha quer mostrar que aderir ao acordo é a melhor forma de colocar um ponto final em uma história que se arrasta há décadas. Além da Febraban, também participaram da criação da campanha a Frente Brasileira pelos Poupadores e o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor.
. A respeito da nota “A oferta do Grupo Zema para a Marabraz”, publicada na semana passada neste espaço, a coluna recebeu a seguinte mensagem: “A Marabraz esclarece que não participa de nenhuma negociação nesse sentido. Além disso, por questões estratégicas, a empresa não abre número de faturamento.”
. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai liberar, ainda no primeiro semestre, os cigarros eletrônicos no país, segundo uma fonte ligada à diretoria da agência. O sinal verde da Anvisa atende a reivindicações de gigantes da indústria do tabaco, como Souza Cruz e Philip Morris.
Nissan e mulher de Carlos Ghosn não se entendem
A alta cúpula da Nissan vai processar Carole Ghosn (na foto com o marido), mulher do ex-presidente da companhia Carlos Ghosn, por ter oficializado reclamação ao grupo de defesa dos direitos humanos The Human Rights Watch, acusando a montadora de ter armado uma arapuca contra o executivo. Ghosn está preso desde 19 de novembro, sob a acusação de sonegação fiscal. Mesmo alegando inocência, ele deverá permanecer atrás das grades pelo menos mais seis meses, quando será realizada a segunda audiência do processo.
Falências
16% foi quanto caíram os pedidos de falência no Brasil em 2018 na comparação com o ano anterior, segundo dados da Boa Vista. O resultado reflete a melhora das condições econômicas do país
A bolsa na era Bolsonaro
Em relatório divulgado ontem, o BTG Pactual mostra quais ações contribuíram para a alta da bolsa desde a eleição de Jair Bolsonaro. A subida pós-eleições foi impulsionada principalmente pelos papéis dos três bancos mais fortes da bolsa brasileira: Bradesco, Itaú Unibanco e Banco do Brasil, responsáveis por um aumento de 3.916 pontos no Ibovespa entre 5 de outubro (último dia útil antes do pleito) e 31 de dezembro. No campo oposto, os papéis da Vale fizeram o índice recuar 1.441 pontos
"Nossos resultados demonstram que um uso mais severo de redes sociais é associado com maior deficiência na tomada de decisões. Em particular, os resultados indicam que usuários em excesso de redes sociais podem tomar decisões mais arriscadas”
. O texto acima é a principal conclusão de um estudo da Universidade de Michigan,
nos Estados Unidos, que relaciona o uso excessivo de redes sociais a desordens comportamentais. Trata-se da pesquisa mais completa já realizada sobre o tema