O Bradesco e o Banco do Brasil possuem as piores ouvidorias entre as instituições financeiras de maior porte no País, indicou o "Ranking de Qualidade de Ouvidorias", divulgado pelo Banco Central. Em uma escalada de zero a cinco, o índice do Bradesco foi de 2,90 no quarto trimestre de 2018, enquanto o do Banco do Brasil foi de 3,11. Quanto menor o índice, pior a ouvidoria.
O índice é formado a partir das reclamações registradas pelos cidadãos nos canais de atendimento do Banco Central. Na prática, são considerados aspectos como o prazo de resposta dos bancos às reclamações e a qualidade da resposta. Além disso, o indicador leva em conta a iniciativa dos bancos em aderir a plataformas públicas de resolução de conflitos com os clientes.
Entre as instituições com mais de quatro milhões de clientes, o Bradesco apresentou prazo médio de respostas de 9,42 dias úteis, sendo que houve 91 reclamações sobre a qualidade da resposta e uma reclamação sobre a própria ouvidoria. No caso do Banco do Brasil, foram 8,56 dias úteis para resposta e 35 reclamações contra a qualidade da resposta, além de quatro reclamações contra a ouvidoria.
A terceira pior ouvidoria, conforme o ranking, é da Omni, com índice de 3,14. Na lista com 11 instituições, o Banco do Nordeste aparece com a melhor classificação para ouvidorias, com índice de 5,00.
Instituições menores
Entre as instituições financeiras com menos de quatro milhões de clientes, a pior ouvidoria é a da Avista S.A Crédito, Financiamento e Investimento, com índice de 1,00. Na sequência aparecem Sofisa (1,55) e Banco do Estado de Sergipe (2,28).
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