Apesar da diretriz do ministro da Economia, Paulo Guedes, de reduzir a dívida pública do governo, será muito difícil haver uma redução do endividamento público, de acordo com o subsecretário de Dívida Pública do Tesouro Nacional, José Franco Morais: "É muito difícil haver uma redução nominal da dívida pública".
Ele explicou que impacto das privatizações na dívida pública depende muito de como o processo acontece: não está contabilizado privatizações. Se o dinheiro da privatização vier de fora, não necessariamente haverá uma redução da dívida. "Se dinheiro está no Brasil, há enxugamento de liquidez e redução de compromissadas. Se dinheiro vier de fora, o Banco Central vai ter que esterilizar, então não necessariamente reduz a dívida", disse.
A previsão de estoque da dívida pública federal feita pelo Tesouro para 2019 no Plano Anual de Financiamento (PAF) de R$ 4,1 trilhão (piso) até R$ 4,3 trilhão (teto) não considera o seu abatimento com privatizações que vem a ser feitas e nem devoluções maiores de empréstimos dos bancos públicos.
Nos últimos anos, o Tesouro vem tendo como uma de suas diretrizes fazer uma rolagem (refinanciamento) de pelo menos 100%. "Sempre que isso acontece (rolagem menor que 100%), altera a composição da dívida bruta do governo geral (DBGG) com menos estoque de Dívida Pública Federal e mais operações compromissadas.
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