A Petrobras informa que iniciou o processo de hibernação da fábrica de fertilizantes em Sergipe (Fafen-SE) e que segue com o processo licitatório para arrendamento desta unidade, assim como da unidade na Bahia (Fafen-BA), aguardando propostas dos potenciais interessados.
A estatal lembra que em 2017, "coerente com sua estratégia de gestão de portfólio", decidiu pela saída do negócio de fertilizantes em função da persistência de significativos prejuízos e consequente destruição de valor decorrente da operação desses ativos. Nesse contexto, cancelou um projeto, paralisou a construção de outro e está negociando sua venda, iniciou o processo de desinvestimento da Araucária Nitrogenados S.A. (ANSA) e optou pela hibernação das fábricas Fafen-BA e Fafen-SE, para as quais não houve manifestação de interesse por parte de potenciais compradores, e alinhado ao Plano de Negócios e Gestão 2019-2023 e ao objetivo de maximização de valor para seus acionistas, o que inclui sua controladora, a sociedade brasileira.
A companhia informa que ofereceu aos empregados lotados na Fafen-SE oportunidades de movimentação interna que conciliem perfis e perspectivas pessoais com as necessidades da empresa. "Um efetivo mínimo permanecerá em rotina operacional com o objetivo de garantir a integridade e a segurança das instalações", afirma. Desde março de 2018, a Petrobras lembra que vem tratando da hibernação com autoridades e entidades representativas, de forma que potenciais efeitos negativos sobre as economias da Bahia e Sergipe sejam minimizados.
"Assim, atualmente, mais de 80% do mercado de ureia, principal produto do segmento de nitrogenados, já é atendido por importações. Com respeito ao mercado de amônia, em que a Petrobras responde por cerca de 30% da oferta, a companhia está investindo em infraestrutura de logística no porto de Aratu (BA) para viabilizar o atendimento de clientes localizados no Polo de Camaçari e no curto prazo continuará a satisfazer a demanda através venda de seus estoques remanescentes", diz a empresa.
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