Relatório divulgado pelo J. P. Morgan aponta uma saída ousada para a crise na Apple, que nos últimos três meses chegou a perder R$ 450 bilhões em valor de mercado e que enfrenta quedas sucessivas nas vendas dos iPhones: comprar a Netflix. Segundo o analista Samik Chatterjee, a Apple teria que pagar US$ 189 bilhões para adquirir a empresa de streaming de filmes e séries, que vale atualmente US$ 148 bilhões e tem uma dívida líquida de US$ 7 bilhões. Apesar das dificuldades nos últimos meses, dinheiro não é problema para a gigante da maçã, que tem US$ 245 bilhões em caixa. Se o negócio sair, representará um enorme desafio para a Disney, que concorre com a Netflix no mercado de streaming. No mesmo relatório enviado a investidores, o analista afirma que a aquisição da Activision Blizzard, que vende jogos eletrônicos, e da Sonos, que produz caixas de som inteligentes, podem ser bons negócios para a Apple.
Clientes ficam sem US$ 190 mi após morte de dono de corretora
A morte do empresário Gerard Cotten gerou uma grande dor de cabeça para 115 mil investidores da QuadrigaCX, corretora de criptomoedas que pertencia ao canadense. Vítima da doença de Crohn, que provoca inflamação no sistema digestório, Cotten morreu enquanto fazia voluntariado em um orfanato na Índia. Como ele era a única pessoa que tinha a senha para acessar os ativos digitais da corretora, os clientes estão impossibilitados de resgatar US$ 190 milhões administrados pela empresa.
Filha de Lemann investe em recrutamento
Laura Lemann, filha de Jorge Paulo Lemann, o homem mais rico do Brasil, é uma das investidoras da startup Gupy, que usa ferramentas como análise de perfil e inteligência artificial para melhorar o processo de recrutamento em grandes empresas. A startup recebeu um aporte de R$ 11,5 milhões dos fundos Maya Capital, liderado por Lara, e Valor Capital. Segundo os envolvidos, o dinheiro será destinado para o desenvolvimento de novas tecnologias.
"As pessoas querem ir para onde o bonde está andando e por isso começaram a investir mais no mercado de ações".
Victor Cândido, economista-chefe da corretora Guide Investimentos
Com crise, brasileiro pesquisa mais ao comprar
Diante de um cenário econômico turbulento, os brasileiros aprenderam a pesquisar antes de comprar. É o que aponta um levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). De acordo com o estudo, oito em cada dez pessoas mudaram seus hábitos de consumo. Entre as medidas adotadas, destaca-se a pesquisa de preços: 59% disseram que comparam preços antes de adquirir um produto — nas classes A e B, o índice é de 68%
RAPIDINHAS
Uma das principais locadoras de veículos do país, a Movida está em busca de um modelo de negócio mais sustentável. A empresa vai intensificar o Programa Carbon Free, que completou 10 anos neutralizando as emissões de CO2 provenientes de locações. Outra iniciativa foi a introdução, em 2018, da lavagem a seco, menos agressiva ao meio ambiente.
A Dotz, uma das maiores empresas de programas de fidelidade do país, acaba de concluir a aquisição da concorrente Netpoints, depois de quase três meses de negociações. Com a transação, a Dotz ganha 15 milhões de clientes e diversas novas empresas filiadas, como as varejistas Savegnago e D’avó, além do cartão do Banco Votorantim.
A respeito da nota “Embrapa gasta 90% do orçamento com salários e só 2% com pesquisas”, publicada neste espaço, a empresa enviou o seguinte esclarecimento: “Informados que os gastos da Embrapa com pessoal correspondem a 84,21% do orçamento que a empresa recebe do governo federal. Cabe salientar que a Embrapa considera que todo o seu orçamento é gasto com pesquisa. Do salário de seus cientistas, analistas, técnicos e assistentes, passando pelos insumos e manutenção da infraestrutura. Em várias partes do mundo, como França e Inglaterra, quando se negocia parcerias, os custos com o pessoal que participará do projeto são inseridos nos cálculos”
10,2% foi quanto cresceram as vendas de carros novos no Brasil em janeiro em relação ao mesmo mês de 2018, segundo dados da Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Para todo o ano de 2019, a expectativa é avanço de 11,2% nos negócios.