O Brasil perdeu 7,2 milhões de linhas móveis no ano passado, segundo levantamento feito pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A redução corresponde a uma queda de 3,08% na quantidade de linhas. A comparação é feita entre dezembro de 2018 e o mesmo mês em 2017.
Hoje, a Vivo é a operadora com maior quantidade de clientes, cerca de 73 milhões, o que corresponde a 31,91% do mercado. A segunda posição do ranking ficou com a Claro, com 56,4 milhões de linhas (24,61%), seguido da TIM com 55,9 milhões de clientes (24,39%) e a Oi com 37 milhões de linhas (14,44%).
Dentre as prestadoras de pequeno porte, nome dado àquelas que detêm menos de 5% do mercado, a Nextel é a com mais clientes, com um total de 3,3 milhões de linhas. A Algar aparece na segunda posição com 1,3 milhão de clientes, seguido da Porto Seguro com 825 mil.
Os celulares pré-pagos continuam sendo a maioria no Brasil. As linhas desse tipo equivale a 56,51% do mercado, cerca de 129,5 milhões de clientes, em relação às 99,6 milhões de linhas (43,49%) pós-pagas.
No último ano, somente cinco Estados apresentaram crescimento no número de linhas móveis: Roraima (+4,76 %), Amapá, (+2,72%) Amazonas (+1,93 %) São Paulo (+1,03%) e Espírito Santo (+0,31%).
O Estado com maior quantidade de usuários de linhas móveis continua sendo São Paulo, com 27,48% do mercado e 62,9 milhões de clientes.
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A maioria dos celulares no País (55,64%) já possui a conexão de internet móvel mais rápida disponível, a 4G. A quantidade de usuários de 3G representa 23,87% dos usuários e de 2G é de 10,84%. Ainda conforme a Anatel, a adoção da tecnologia 4G cresceu 27% no último ano, enquanto a de 3G diminuiu 36,82%.
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