Cervejarias artesanais apostam nas embalagens long neck para conquistar público e espaços onde o produto tinha pouco alcance: espetinhos, festas e eventos de rua, como carnaval.
A cervejaria Backer lança às vésperas da festa momesca as versões de dois de seus rótulos: a Belorizontina e a Capitão Senra. Em setembro, a Krug Bier também pôs no mercado a Krug Áustria Bier, feita com puro malte e de preço competitivo, na garrafa de 355ml.
A pilsen Belorizontina, criada inicialmente como edição limitada para o aniversário de 120 anos da capital , se tornou carro-chefe da Backer e entra no mercado na versão long neck para disputar com cervejas industriais.
“Conseguimos vender a R$ 3,80 a R$ 4 e, dependendo da margem de lucro do comerciante, ela chega na ponta custando de R$ 5,50 a R$ 8 para o consumidor, que é extremamente competitivo”, diz o gerente comercial e de eventos da cervejaria, João Roberto Pires.
“Principalmente, nos espetinhos a long neck é usada com bastante intesidade”, explica. O lançamento próximo ao carnaval quer aproveitar a festa na rua e a presença de turistas, que poderão apreciar a bebida produzida em BH.
As cervejas estarão disponíveis em todos os pontos de venda da fábrica, que envia nesta terça-feira o primeiro caminhão da Capixaba, cerveja artesanal feita especialmente para ser distribuída no Espírito Santo. Em julho, a Krug também lançou sua long neck, a Krug Áustria Bier.
A estratégia visa mercado pouco aproveitado pelo segmento das artesanais. A cervejaria também lança nesta terça-feira quatro de seus rótulos no formato da lata de 473ml.