O impressionante avanço do compartilhamento de bicicletas e patinetes elétricos nas grandes cidades brasileiras está atraindo para o negócio empresas de outros setores. As redes Droga Raia e Drogasil vão abrir espaço para estações de parada em 150 unidades de oito municípios. Se o projeto vingar, a ideia é levá-lo para o maior número possível de lugares. A iniciativa é resultado de uma parceria com a Yellow, maior plataforma de compartilhamento desses veículos no país. “Sempre pensamos em soluções inovadoras para os nossos clientes”, diz Vitor Bertoncini, diretor de marketing da Drogasil. “Cedemos esses espaços para incentivar cada vez mais o uso de transportes sustentáveis. Na parceria, toda organização e o suporte aos usuários está sob responsabilidade da Yellow.” Redes de supermercados, agências bancárias e até bares e restaurantes também estão na mira da Yellow para a assinatura de novas parcerias.
Verde Campo acelera investimentos
As vendas da Verde Campo, uma das maiores empresas de bebidas lácteas do país, cresceram 20% em 2019 como resultado de uma agressiva política de investimentos. Mais de R$ 50 milhões foram destinados à expansão física da planta de Lavras, no sul de Minas, e à modernização das linhas de produção, agora prontas para fabricar produtos livres de conservantes, corantes ou aromas artificiais. Os novos aportes permitiram à empresa assumir o compromisso de eliminar aditivos artificiais até o final de 2019.
R$ 1,8 bilhão é quanto o Grupo Pão de Açúcar vai investir em 2019, acima do R$ 1,7 bilhão desembolsado em 2018. A empresa pretende abrir entre quinze e vinte unidades do Assaí e reformar de dez a quinze lojas da bandeira Pão de Açúcar
"Não teria acontecido com a Puma”
. Mensagem no Twitter da fabricante alemã de materiais esportivos postada logo depois de o tênis Nike de um jogador de basquete americano rasgar durante uma partida. A cena percorreu o mundo e fez as ações da Nike caírem no pregão de ontem
Bolsa pode sofrer com embates da reforma da Previdência
Embora o entusiasmo já tenha sido maior, o mercado continua otimista com a reforma da Previdência. Ontem, apesar dos sinais negativos enviados pelos resultados fracos da economia dos Estados Unidos, a bolsa brasileira até que reagiu bem, encerrando o pregão com alta de 0,4%. Segundo analistas, porém, os duros embates que deverão ser travados no Congresso a respeito das mudanças na aposentadoria têm potencial para gerar mau humor e afetar o desempenho das ações.
Brasileira AgTrace é finalista de prêmio internacional
A agtech (empresa iniciante do agronegócio) brasileira AgTrace é uma das oito finalistas do prêmio Radicle Challenge, que distribuirá US$ 250 aos vencedores. Criadora de um sistema que usa Internet das Coisas e Blockchain (a tecnologia por trás das moedas virtuais) para detectar problemas na cadeia de produção de alimentos, a AgTrace é reconhecida como uma das startups ligadas ao campo mais inovadoras do mundo. O anúncio da campeã será no dia 20 de março, em São Francisco, nos Estados Unidos.
RAPIDINHAS
» Líder no mercado brasileiro de coworking e escritórios compartilhados, o International Workplace Group (IWG), dono das marcas Regus e Spaces, pretende investir mais de R$ 100 milhões no país em 2019. O valor contempla aportes próprios, dos proprietários dos imóveis e de franqueados. Com 70 unidades no Brasil, a companhia projeta chegar a 100 filiais até o final do ano.
» O escritório de agentes autônomos RJ Investimentos atingiu nesta semana a marca de R$ 2 bilhões em patrimônio assessorado. A empresa, que é credenciada pela XP Investimentos, tem dobrado de volume a cada ano, com planos de chegar a R$ 10 bilhões em patrimônio até 2020.
» Uma boa notícia para o país: a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo divulgou que a Intenção de Consumo das Famílias alcançou 98,5 pontos em fevereiro, um crescimento de 2,7% em relação a janeiro. Foi a quarta alta consecutiva do indicador.
» O Centro Universitário Celso Lisboa está determinado a reinventar o modelo de negócio. Para se posicionar bem no mercado de ensino superior, a instituição vai investir na plataforma EAD, chamada de Celso Online. A ideia é abrir 15 cursos de graduação, com duração média de 2 a 4 anos. Em 2020, serão oferecidos também pós-gradução e MBA.