O apetite de Neeleman por novos negócios
David Neeleman, fundador da companhia aérea Azul e um dos controladores da portuguesa TAP, teve uma semana bem atribulada. Começou com a oferta para a compra de parte do negócio da Avianca por US$ 105 milhões. Se o martelo for batido, a costura entre as duas operações deve levar pelo menos um ano. Mas o apetite do empresário não se limita ao mercado brasileiro. Na sexta-feira, foi anunciado que duas empresas ligadas a Neeleman arremataram os 20% que o grupo chinês HNA, em dificuldades financeiras, tinha na Atlantic Gateway, empresa da qual ele e o português Humberto Pedrosa são sócios e que controla 45% da TAP. O negócio foi feito por meio da Global Airlines (que desembolsou US$ 30 milhões) e da Azul Linhas Aéreas (que pagou US$ 25 milhões), controladas por Neeleman. O brasileiro criado nos Estados Unidos passa a ter de forma indireta 27% do capital da TAP. Até agora, sua participação era de 18%.
Biometria é a solução para segurança nas escolas?
A tragédia de Suzano, na Grande São Paulo, que resultou na morte de 10 pessoas – sete delas dentro de uma escola pública –, pode deflagrar uma corrida dos estados e municípios, mesmo com problemas de caixa, por soluções na área de segurança. O controle de acesso nas instituições de ensino por meio da biometria é uma das frentes de negócios possíveis defendidas por especialistas. A tecnologia é adotada em diversos estados americanos.
Energia solar no escurinho do cinema
Funciona há dois meses, em Itajubá (MG), um cinema que utiliza apenas energia solar na sua operação. A Rede Cine, com quatro salas de projeção, conta ainda com restaurante e academia e carregadores para carros elétricos – tudo abastecido com esse tipo de fonte. O sistema solar fotovoltaico é composto por 450 placas e o investimento foi de R$ 661 mil. Segundo a Rede Cine, a economia na conta de luz chega a até 95%.
1,5 milhão de pessoas
Foram afetadas, incluindo milhares de brasileiros, por um grande vazamento de dados da Gearbest, uma das maiores lojas on-line de eletrônicos da China. Foram capturadas por hackers informações como e-mails, nomes, endereços, telefones, números de passaporte, identidade e senhas dos usuários.
"Sempre fiz alguma coisa para a qual eu não estava muito pronta. Acho que é assim que você cresce"
Marissa Mayer, ex-CEO do Yahoo!
Universidade de Pittsburgh quer executivos brasileiros
O estreitamento das relações entre Brasil e Estados Unidos deve estimular o mercado de formação executiva. Tanto é que a Universidade de Pittsburgh quer atrair profissionais, empresários e empreendedores brasileiros para o seu MBA. A ideia é promover parcerias com empresas para que talentos possam sem enviados para uma temporada de estudos no exterior. “O Brasil é uma potência em empreendedorismo e liderança e queremos aproveitar isso”, diz Karla Alcides, diretora da universidade para a América Latina.
RAPIDINHAS
A Sunew vai fazer no Brasil uma das três maiores aplicações de Filme Fotovoltaico Orgânico (OPV) do mundo. A instalação será em um prédio do Grupo Caoa, em Anápolis, Goiás. “Estamos trabalhando juntos com a Caoa para reduzir drasticamente a emissão de CO2”, diz Tiago Alves, CEO da Sunew.
Com planos para expandir a marca, o site brasileiro Reclame Aqui levará sua experiência para Portugal. O CEO global da empresa, Mauricio Vargas, e o CEO no Brasil, Edu Neves, vão apresentar o modelo digital de negócios da companhia no Expo Fórum Digitalks, que será realizado no fim de março em Lisboa.
Uma novidade deve ampliar ainda mais a presença do WhatsApp no Brasil, aplicativo que está se tornando onipresente nos smartphones. Lançado no ano passado na Índia, o “Sistema WhatsApp Pagamentos”, que permite a transferência de dinheiro entre usuários do app, está prestes a chegar ao mercado brasileiro.
Pesquisa realizada pela Superlógica, empresa especializada em software de gestão, entrevistou 600 profissionais de imobiliárias do país. O resultado é um alento para o setor: 76% deles apostam na ampliação dos negócios em 2019. Os principais desafios enfrentados por essa turma são dificuldade para atrair clientes (44% das respostas) e a falta de tecnologia para gestão (43%).