A Vale rebateu as alegações dos acionistas da Articulação dos Atingidos e Atingidas pela Vale, críticos à companhia, que nesta segunda-feira, 29, enviaram nota à imprensa acusando a mineradora de responsável pela morte de mais de 300 pessoas depois de duas tragédias decorrentes do rompimento de barragens em Minas Gerais. O primeiro, em Mariana, pela subsidiária da Vale, Samarco, e o mais recente, em Brumadinho.
Segundo a Vale, os investimentos em gestão de barragens no Brasil vêm sendo reforçados continuamente e atingirão R$ 256 milhões este ano, um crescimento de cerca de 180% em relação a 2015.
"No período de 2016 a 2019, os investimentos em gestão de barragens totalizarão R$ 786 milhões (cerca de US$ 220 milhões), tendo sido aplicados em ações de manutenção e segurança de barragens como, por exemplo, serviços de manutenção, monitoramento, obras de melhorias, auditorias, análises de riscos, revisões dos Planos de Ação para Emergências de Barragens de Mineração (PAEBM), implantação de sistemas de alerta, vídeo monitoramento e instrumentação, tornando-se a categoria mais significativa com relação aos investimentos em pilhas de estéril e barragens de rejeito, representando mais de 30% do valor total investido", informou a Vale em nota ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
Além disso, a empresa argumenta que criou uma Diretoria Especial de Reparação e Desenvolvimento, e que realizou várias ações, como pagamentos emergenciais, indenizações individuais ou por núcleo familiar, doações, assistência psicológica, acolhimento e apoio logístico.
"Além disso, três meses após o rompimento da Barragem I, da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), a Vale segue focada nas ações de reparação e prestação de assistência a todos os atingidos", informou.
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