A taxa de desocupação no Brasil ficou em 12,7% no trimestre encerrado em março, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta terça-feira, 30, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Ou seja, mais de 1,2 milhão de pessoas entraram para a população desocupada no primeiro trimestre do ano, na comparação com o último trimestre de 2018. Com isso, o total de pessoas à procura de emprego no país chegou a 13,4 milhões.
As maiores quedas no número de ocupados foram no setor da administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, com menos 332 mil pessoas, seguido por Construção, com perda de 228 mil pessoas. Os outros setores ficaram estáveis.
O resultado ficou abaixo da mediana (12,8%) das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que estimavam uma taxa de desemprego entre 12,5% e 13,0%.
Em igual período de 2018, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 13,1%. No trimestre até fevereiro, a taxa foi de 12,4%. No trimestre até dezembro de 2018, o resultado ficou em 11,6%.
A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.291,00 no trimestre encerrado em março. O resultado representa alta de 1,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 205,3 bilhões no trimestre até março, alta de 3,3% ante igual período do ano anterior.