O Airbnb anunciou que transformará 200 quartos espalhados por 10 dos 75 andares do Rockfeller Plaza, em Nova York, em acomodações que poderão ser alugadas pelo aplicativo de hospedagem.
A operação será semelhante à operação de um hotel, com lobby dedicado, restaurante, bar e centro de convenções.
Segundo o Wall Street Journal, as hospedagens ocorrerão nos andares mais altos do prédio - o objetivo é usar a vista para atrair turistas. Será possível observar a catedral de San Patrick, o Empire State e a pista de patinação do gelo, que é ativada perto do Natal.
Em março, o Airbnb comprou por US$ 463 milhões o HotelTonight, site de reservas de quartos - é a maior compra da história da empresa. O objetivo do Airbnb era oferecer mais reservas de quartos de hotéis, estratégia reforçada com o anúncio de quartos n o Rockfeller Plaza. A oferta de quartos no ponto turístico será feita em uma parceria entre Airbnb e RXR Realty LLC, uma das principais empresas imobiliárias de Nova York.
A parceria também tenta legitimar a presença do Airbnb em Nova York, que tem leis severas em relação ao aluguel de residências. Na cidade, é proibido o aluguel de casas e apartamentos por menos de 30 dias sem a presença do residente do local. O Airbnb e a RXR planejam outras parcerias do tipo na cidade.
Hotel. Enquanto o Airbnb quer ficar mais próximo a um hotel, a rede de hotéis Marriott quer ficar mais parecida com o Airbnb. A rede oferecerá serviços nos moldes da rede de compartilhamento de hospedagem. O novo serviço, chamado Homes & Villas, estará disponível inicialmente na Europa e, depois, nos EUA, segundo o The Wall Street Journal. O programa deve ser lançado semana que vem. Segundo o jornal, serão oferecidas 2 mil hospedagens de luxo em mais 100 cidades. A noite em um quarto compartilhado deverá custar a partir de US$ 200 e chegar até US$ 10 mil. Os hóspedes poderão ainda resgatar pontos no aluguel e usar em um programa de fidelidade. /