Muitos casais comemoram hoje, Dia dos Namorados, não só a felicidade no relacionamento, mas também o sucesso no negócio tocado a dois.
Ao longo de anos, aprendem também a dividir tarefas, otimizando a gestão do empreendimento. O exemplo da dupla harmonia é dado pelos dentistas Wandson Veloso Silva, de 42 anos; e Fernanda Silva Rocha de Souza e Veloso, de 39, casados há nove anos e seis meses.
Há dois anos, eles administram uma bem montada clínica odontológica em Montes Claros, no Norte de Minas Gerais – a rigor, o casal já trabalha junto há 15 anos.
Ao longo de anos, aprendem também a dividir tarefas, otimizando a gestão do empreendimento. O exemplo da dupla harmonia é dado pelos dentistas Wandson Veloso Silva, de 42 anos; e Fernanda Silva Rocha de Souza e Veloso, de 39, casados há nove anos e seis meses.
Há dois anos, eles administram uma bem montada clínica odontológica em Montes Claros, no Norte de Minas Gerais – a rigor, o casal já trabalha junto há 15 anos.
No entanto, quem manda mais: ele ou ela? “Entre nós não existe quem manda mais. Existe quem está com a razão, seja na clínica ou em casa”, afirma Wandson Veloso, lembrando que a gestão do empreendimento é compartilhada, marcada pela sintonia entre o casal. “Nada é unilateral. Toda vez que vai tomar uma decisão, ela me comunica antes. Faço com ela da mesma forma”, ressalta.
“A nossa empresa é um grande amor em nossa vida, lidamos com ela com muita dedicação, em conjunto, de forma a não haver divergências de posicionamento. Na convivência diária conversamos muito sobre a nossa empresa, sobre os pacientes e no que podemos melhorar”, conta Fernanda, que é mãe das gêmeas Lisa e Sara, de seis anos.
“Não separamos casa, casamento e negócios. Conseguimos adquirir maturidade e estabilidade profissional que nos permite tratar tudo com leveza e tranquilidade”, completa a sócia da clínica.
“Não separamos casa, casamento e negócios. Conseguimos adquirir maturidade e estabilidade profissional que nos permite tratar tudo com leveza e tranquilidade”, completa a sócia da clínica.
O economista Aloysio Afonso Rocha Vieira, professor do departamento de Ciências Econômicas da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), ressalta que o negócio que envolve casais deve ter uma divisão clara de tarefas, aproveitando as competências de cada um.
“(É preciso) que o modelo de negócio esteja bem claro, bem definido e que a partir dele, o casal divida suas atribuições e responsabilidades, observando as competências e aptidões individuais”, observa.
“(É preciso) que o modelo de negócio esteja bem claro, bem definido e que a partir dele, o casal divida suas atribuições e responsabilidades, observando as competências e aptidões individuais”, observa.
O especialista alerta que outras questões do cotidiano da “vida a dois” não devem ser levadas para a gestão do negócio. “Caprichos individuais, ciúmes da relação e/ou da posição do outro – sentimento de posse absoluta – devem ser evitados”, recomenda Rocha Vieira.
As recomendações do economista são seguidas a risca por Andreza Marques de Oliveira, de 32; e Lucas Xavier Alves, 31, casados há 11 anos. Há três anos, depois de ficarem desempregados, resolveram arriscar a ganhar a vida em negócio próprio, uma sorveteria que oferece também açaí.
O negócio a quatro mãos fez tanto sucesso que eles, agora, já estão montando um outro empreendimento: um ponto de venda de cachorro quente, no mesmo bairro.
O negócio a quatro mãos fez tanto sucesso que eles, agora, já estão montando um outro empreendimento: um ponto de venda de cachorro quente, no mesmo bairro.
“Trabalhamos sempre em parceria, à base do companheirismo”, afirma Andreza. Ela ressalta também a convivência harmônica tanto no lar como no estabelecimento e afirma que, “aproveitando o potencial de cada um”, ela põe a mão na massa, como responsável pela preparação do sorvete e o açaí e o atendimento aos fregueses, além de cuidar da compra de matérias-primas (ingredientes). Já Lucas cuida da administração e da parte financeira do negócio.
Andam juntos no amor e nos negócios Camila Araújo Rocha, de 28; e Luiz Felippe Araújo, de 26. Eles são namorados há dois anos e contam que, como outros jovens, de tanto saírem juntos para tomar açaí, perceberam o potencial do negócio. Eles buscaram orientação de um consultor do Sebrae Minas e, há oito meses, montaram uma revenda delivery de açaí.
“Dividimos as tarefas conforme as demandas. Mas, geralmente eu fico no atendimento e na parte administrativa. O Felippe é responsável pelo preparo do açaí, pelas compras e pelo contato com os fornecedores”, explica Camila, que é formada em Serviço Social. “Para nós, o Dia dos Namorados tem um grande significado. Comemoramos a felicidade do relacionamento e o sucesso no negócio. Também somos felizes por trabalhar juntos”, afirma Felippe.
COMO CONCILIAR
Dicas do consultor de marketing Gilmar Chagas, do Sebrae Minas
» Afinidade é fundamental no gosto pelo negócio
» Empatia permite entender e respeitar o momento do outro
» Foco nos objetivos e na divisão de responsabilidades
» Planejamento garante saber agir no negócio e na vida afetiva
» Comemorar juntos o sucesso do negócio
» Evitar a rotina, que pode ser desgastante