Enquanto falava sobre a necessidade de reduzir o tamanho do Estado, o ministro da Economia, Paulo Guedes, ponderou que "há gente excepcional em Brasília", mas que os problemas são "o descontrole dos gastos públicos" e "as pressões das corporações". Guedes faz apresentação nesta quinta-feira, 4, na edição deste ano da Expert, evento da XP Investimentos, em São Paulo.
A declaração ocorre em um momento no qual o presidente Jair Bolsonaro se articula para atender a pedidos dos policiais para regras mais brandas para a categoria na reforma da Previdência.
Em seguida, Guedes disse que o Estado tem de atender principalmente às necessidades da população. "Se falta segurança pública, se falta hospital, se falta saneamento, esse recurso tem de descer (para a sociedade), não pode ficar lá em cima. Só com essa centralização pode haver uma série de abusos", disse.
Previdência
Guedes afirmou que, superada a discussão para a reforma da Previdência, o governo pretende começar a "ensaiar" as privatizações. Ele citou que o governo tem uma meta de US$ 20 bilhões em desestatizações em 2019 e que cerca de US$ 12 bilhões já foram alcançados.
"É uma meta bastante baixa, que será superada ao longo do ano. À medida que for pegando velocidade, e todo mundo for acreditando, podemos ir bem mais do que todos estão pensando", disse.
ECONOMIA