A líder do governo no Congresso, a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP), apostou R$ 100 com os colegas do DEM que a reforma será aprovada com 342 votos do plenário, mais do que os 308 votos que são necessários.
"Eu apostei baixo. Vou ganhar. Não é um número bonito, número do impeachment (quantidade de votos necessários para a abertura de processo de impeachment), lembrei desse número, que foi tão feliz pro País. A gente vai pagar o jantar da vitória da Previdência com esse bolão aí", comentou Joice.
Na reunião de líderes com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a avaliação de parlamentares foi a de que não haveria quórum para uma sessão no sábado para tratar da reforma da previdência. Segundo ela, a ideia é que os debates prossigam madrugada adentro.
Na última segunda-feira (8), a liderança do PSL na Câmara disparou uma mensagem para seus deputados em que prevê que a votação da reforma da Previdência, em dois turnos, ocorra apenas no sábado (13) "Portanto, solicitamos que os parlamentares 'adiem o retorno à base' com fundamento nessa perspectiva", diz a mensagem enviada em nome do deputado Delegado Waldir (GO), líder do PSL na Câmara.
Ao conversar com jornalistas, Joice disse que gostaria que a discussão da matéria fosse feita até sábado. Eu gostaria que tivesse, mas o pessoal aqui já jogou água na pretensão de sessão no sábado porque eles acham que não vai ter quórum. Então querem resolver quinta nem que invada a madrugada, entendeu... Pessoal tá com medo de não ter quórum. A ideia é fazer nesta semana (a votação)", disse a líder do governo no Congresso.
ECONOMIA