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Estado de Minas ECONOMIA

Indicadores sugerem nova contração do PIB no 2º trimestre

Economia brasileira retraiu 0,2% no primeiro trimestre de 2019, frente aos três meses anteriores


postado em 15/07/2019 15:48 / atualizado em 15/07/2019 17:04

(foto: Leo Lara/FCA )
(foto: Leo Lara/FCA )

A economia brasileira pode estar de fato em recessão técnica, na avaliação da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado. De acordo com o Relatório de Acompanha Fiscal (RAF) divulgado pelo órgão, o comportamento dos indicadores de alta frequência já divulgados no segundo trimestre do ano indica a possibilidade de nova contração do Produto Interno Bruto (PIB) no período.

"A produção industrial segue constrangida pelas incertezas e pela fraca demanda externa, enquanto indicadores de confiança indicam pessimismo de consumidores e empresários, especialmente com as condições futuras da economia", destaca o documento.

A economia brasileira retraiu 0,2% no primeiro trimestre de 2019, frente aos três meses anteriores. Um novo recuo da atividade entre abril e junho significaria que o País entrou de fato na chamada recessão técnica.

O relatório aponta que os indicadores do segundo trimestre exibem comportamento de contração da atividade, no caso da indústria, ou de desaceleração, no caso das vendas no varejo ou o consumo de serviços. Além disso, a evolução recente da confiança de consumidores e empresários da indústria de transformação apontaria um momento não muito favorável para a atividade.

"Não à toa, desde o início de abril, as expectativas de mercado para a variação do PIB em 2019, captadas pelo Boletim Focus, do Banco Central, registram piora adicional. Igualmente relevante é a revisão para baixo do consenso de mercado quanto ao crescimento da economia em 2020, movimento iniciado em junho", acrescenta a IFI.

A expectativa de alta para PIB em 2019 passou de 0,82% para 0,81%, conforme o Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central. Para 2020, o mercado financeiro alterou a previsão de alta do PIB de 2,20% para 2,10%.


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