O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, usaram parte de seus discursos para dizer que tentam solucionar a falta de recursos relatada em ministérios e governos estaduais. Durante lançamento do programa 'Saque Certo', Guedes disse que um passo maior na economia será dado com a viabilização do novo pacto federativo, que permitirá o desbloqueio de fundos 'carimbados'.
Guedes citou que ministros como Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos), Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) e Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) têm pedido mais recursos para viabilizar ações das pastas. O mesmo tem acontecido com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, segundo o ministro da Economia.
Em seguida, Bolsonaro também citou o governador de Goiás, dizendo que "Caiado tem seus problemas" e que o governo está buscando "solucionar essa questão". O presidente vai a Goiânia (GO) na próxima sexta-feira para a formatura de aspirantes da Polícia Militar.
Fusões
O ministro da Economia afirmou ainda, durante lançamento do programa Saque Certo, que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) não deveria ter autorizado várias fusões que ocorreram no passado.
De acordo com Guedes, as fusões levaram à existência de "dois bancos" no mercado financeiro, "duas cervejarias" no setor de bebidas e "duas construtoras" no mercado de construção. O ministro não citou especificamente o nome das empresas.
Na sequência, Guedes afirmou que o "choque de energia barata", anunciado pelo governo, somente foi possível porque houve coordenação e uma filosofia de transformação no governo. "Para fazermos, tivemos que mexer no Cade", disse.