O mês de julho encerrou com inflação de 0,68% em Belo Horizonte, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de MG da Universidade Federal de Minas Gerais (Ipead/UFMG). O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é referente à quadrissemana de julho e considera todas as semanas anteriores e considera os gastos de famílias com renda de um a 40 salários mínimos.
Ainda de acordo com Ipead, para famílias com renda de até cinco salários o custo de vida ficou menos caro, com elevação de 0,36%. A inflação acumulada dos últimos 12 meses ficou em 3,98%, portanto, dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, que é de 4,25%. Considerando apenas os sete primeiros meses de 2019, a alta nos preços está em 3,22%.
Ainda de acordo com o levantamento, no último mês, dos 11 itens pesquisados, as maiores alas foram registradas em vestuário e complementos, 1,94%, e de 1,89% para despesas pessoais. Na sequência ficou os alimentos in natura com elevação de 1,37% e 1,04% pata os alimentos de elaboração primária.
Ainda sobre alimentação, as refeições feitas fora de casa, em restaurantes, tiveram deflação e ficaram mais baratas 0,45%. Por outro lado, bebidas em restaurantes e bares tiveram elevação acima da inflação do mês e ficaram 0,71% mais caras.
Outra boa notícia é que os produtos administrados - transporte, comunicação, energia elétrica, combustíveis, água e IPTU -, ficaram 0,35% mais baratas no mês pesquisado. Contudo, no ano a alta nesses itens está em 2,48%
Sexta básica
Já os produtos que compõe a sexta básica tiveram a terceira baixa consecutiva, ficando 0,83% mais baratos. O principal responsável pela queda no preço da cesta foi o Tomate Santa Cruz (-7,80% no mês).
Índice de confiança
Além disso, o Índice de Confiança do Consumidor, ICC-BH, apresentou a segunda alta consecutiva, com aumento de 0,96% no mês de julho, sendo a componente “Inflação” a que mais contribuiu para a melhora do humor dos consumidores belo-horizontinos no mês.