O empreendedorismo feminino ganha cada vez mais destaque no país, promovendo transformações na sociedade e na economia. Não é a toa que, hoje, as mulheres já representam aproximadamente metade de toda a força de trabalho existente no Brasil. De acordo com o governo federal, três em cada quatro lares são chefiados por mulher, e 41% delas têm o seu próprio negócio.
De olho nos resultados crescentes do setor de franquias e na maior segurança por investir em um negócio já consolidado, o público feminino vem apostando nesse tipo de empreendimento.
De olho nos resultados crescentes do setor de franquias e na maior segurança por investir em um negócio já consolidado, o público feminino vem apostando nesse tipo de empreendimento.
Para Lucien Newton, diretor da Loja de Franquia, empresa que tem como objetivo proporcionar o crescimento empresarial via franchising, as mulheres se sentem mais confortáveis nesse modelo de negócio, o que pode ser uma justificativa para o sucesso. “Hoje, 60% dos clientes que nos procuram para investir em franquias são mulheres.”
Já Douglas Andrade, gerente de rede de franquia Empresta Bem Melhor, que atua no mercado de crédito, acredita que um dos motivos para o crescimento do lucro nas franquias comandadas por mulheres é a característica que somente esse público apresenta. “Em nosso segmento, é necessário foco e presença, além de paciência. As mulheres em geral conseguem lidar com todas essas necessidades e ainda mantêm o espírito de liderança aceso para comandar e gerar resultados”, ressalta.
Priscila de Carvalho Magalhães trabalhava como gerente, mas quando viu uma oportunidade para crescer profissionalmente, decidiu abrir uma franquia. “Trabalhei na Empresta desde 2010. Devido ao lançamento do canal de franquia pela Empresta, pedi demissão e adquiri a minha, em 2014. Hoje, sou proprietária de duas unidades, uma no Barreiro Industrial, em Contagem, e outra no Barreiro”, conta.
Para a empresária, “franquia reduz os riscos no negócio, pois a franqueadora disponibiliza conhecimento e suporte para seus franqueados”. Ela também comenta os bons resultados. “No primeiro mês de abertura, já conseguimos gerar receita suficiente para realizar os pagamentos das despesas fixas. Com menos de um ano, já tínhamos recuperado o nosso investimento. E, neste ano, o faturamento cresceu 25% no primeiro semestre, comparado com o mesmo período de 2018.”
Para a empresária, “franquia reduz os riscos no negócio, pois a franqueadora disponibiliza conhecimento e suporte para seus franqueados”. Ela também comenta os bons resultados. “No primeiro mês de abertura, já conseguimos gerar receita suficiente para realizar os pagamentos das despesas fixas. Com menos de um ano, já tínhamos recuperado o nosso investimento. E, neste ano, o faturamento cresceu 25% no primeiro semestre, comparado com o mesmo período de 2018.”
DESAFIOS
Depois do nascimento do segundo filho, a empresária Jaciana Magalhães Costa decidiu deixar o emprego, mas precisava de uma fonte de renda, em algum trabalho em que fosse possível conciliar com a maternidade.
“Optei pela franquia, por oferecer um risco baixo, uma vez que o modelo de negócio que é repassado ao franqueado já foi testado, com sucesso, por seu franqueador. Assim, o franqueado adquire uma empresa bem estruturada, recebendo todo o suporte para assegurar o sucesso do negócio”, lembra a franqueado do Planeta Imaginário.
No começo, ela conta que enfrentou dificuldades. “Meu principal desafio foi alcançar um público infantil dentro de um shopping com mix totalmente voltado para adultos. E desafiante também, alinhar a equipe para que trabalhe com excelência, sempre fidelizando o cliente”. Ela conta que, mesmo com as dificuldades iniciais, vem conseguindo bons resultados. “A franquia tem me ajudado a adquirir minha independência financeira”, revela, animada.
Outro exemplo é Silvia Pires, empreendedora e franqueada da rede Blue Sol – Energia Solar, em Araraquara, interior de São Paulo. Ela começou o negócio há um ano e meio.
“A ideia surgiu após estudar bastante o plano de negócios e entender que empreender envolve desafios que vão muito além da habilidade técnica e aporte financeiro. Por isso, optei por um modelo de franquia que possibilitou iniciar o meu negócio de forma consistente para permanecer no mercado e crescer”, revela.
Para Sílvia cada barreira vencida é um aprendizado. “Os desafios são muitos, mas o que considero mais importante é estar preparada para os acontecimentos não planejados, além de não me desanimar diante das dificuldades. É importante manter e seguir o plano”, ressalta.
“A ideia surgiu após estudar bastante o plano de negócios e entender que empreender envolve desafios que vão muito além da habilidade técnica e aporte financeiro. Por isso, optei por um modelo de franquia que possibilitou iniciar o meu negócio de forma consistente para permanecer no mercado e crescer”, revela.
Para Sílvia cada barreira vencida é um aprendizado. “Os desafios são muitos, mas o que considero mais importante é estar preparada para os acontecimentos não planejados, além de não me desanimar diante das dificuldades. É importante manter e seguir o plano”, ressalta.
Já Sylvia de Moraes Barros, CEO da The Kids Club, em São Paulo, acredita que o fato de a mulher ser multitarefas é a chave para o triunfo. “Acho que nós, mulheres, temos um grande poder gerencial, principalmente em franquia, em que você tem que vestir vários chapéus e assumir posições diferentes; função esta que já estamos acostumadas a fazer. Você tem o papel financeiro, de marketing e o de gestor de pessoas. E as mulheres têm muita facilidade e aptidão para lidar com pessoas e, como os negócios são feitos por pessoas e para pessoas, a gestão é muito importante”, revela.
*Estagiária sob a supervisão da subeditora Elizabeth Colares.