O governo da Índia anunciou hoje uma série de medidas, incluindo um corte no imposto corporativo para empresas domésticas, numa tentativa de impulsionar o crescimento econômico do país, que atingiu o menor nível em seis anos.
O imposto para companhias locais foi reduzido de 30% para 22% e novas empresas que tenham condições de começar a produzir nos próximos quatro anos estarão sujeitas a uma taxa 15%, segundo o Ministério de Finanças indiano.
Já para impulsionar a confiança e estabilizar os mercados de capitais, o governo indiano deixará de cobrar uma sobretaxa sobre ganhos de capital oriundos de vendas de ações. A medida se aplica também a investidores estrangeiros.
As iniciativas vão custar ao governo indiano cerca de 1,45 trilhão de rupias (US$ 20,31 bilhões) em receita anualmente.
Analistas dizem que as medidas podem ajudar a transformar a Índia num centro manufatureiro, diante da guerra comercial entre Estados Unidos e China. Para Rahul Bajoria, economista-chefe do Barclays para a Índia, o anúncio mostra a determinação do governo de impulsionar a economia e ter um regime tributário estável.
A Índia ambiciona se tornar uma economia de US$ 5 trilhões até 2025, mas vários economistas alertam que isso pode ser inviável devido à fraqueza do setor manufatureiro e o fraco consumo interno. O Produto Interno Bruto (PIB) indiano cresceu 5% nos 12 meses até junho, mostrando seu pior desempenho desde 2012. Fonte: Dow Jones Newswires.
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