O consumo de energia elétrica totalizou 38.613 gigawatts-hora (GWh) em agosto, o que corresponde a uma queda de 0,8% na comparação com o mesmo mês do ano passado, informou a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). No acumulado do ano até agosto, o País registra alta de 1,1%, mesma taxa anotada no acumulado em 12 meses.
Na divisão entre os ambientes de contratação, o mercado cativo, atendido pelas distribuidoras, apresentou queda de 1,5% em agosto, enquanto o mercado livre anotou leve crescimento, de 0,4%.
O consumo Industrial atingiu 14.119 GWh em agosto, volume 3,4% menor na comparação com agosto do ano passado. No acumulado em 12 meses, a queda é de 1,1%, em linha com a trajetória descendente das taxas do acumulado de 12 meses da produção industrial, medida pelo IBGE, que registrou queda de 1,3% em julho, comentou a EPE.
Entre os setores industriais, destaque para o setor químico, que anotou uma retração de 16,7% na demanda de eletricidade no mês, influenciado pelas quedas da Bahia (-17%) e de Sergipe (-93,5%), onde unidades de fertilizantes estão paralisadas e de Alagoas (-79,7%), pelo fato de a unidade de soda-cloro estar operando com restrições por problemas operacionais na produção de sua matéria-prima. Isso também levou a queda de 8,6% no consumo industrial do Nordeste em agosto, quando a região anotou uma diminuição do consumo total da ordem de 2,4%.
Na classe comercial, o consumo somou 6.955 GWh em agosto, alta de 0,9%, frente o mesmo mês do ano passado, enquanto o segmento residencial demandou 10.988 GWh, um aumento de 1,7% sobre o ano anterior.
Na divisão por regiões do País, além do Nordeste, também os subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Sul anotaram queda, com baixa de 1,7% e 0,1%, respectivamente, enquanto o Norte apresentou alta de 8,4%. A EPE divulga, ainda, o consumo nos sistemas isolados, que caiu 5,8%.
ECONOMIA