O BTG Pactual afirmou que o fundo alvo da operação denominada "Estrela Cadente", o Fundo Bintang FIM, possuía um único cotista, pessoa física e profissional do mercado financeiro que também era o gestor credenciado junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Esclareceu, ainda que tal cotista "nunca foi funcionário do BTG Pactual ou teve qualquer vínculo profissional com o Banco ou qualquer de seus sócios".
"O Banco BTG Pactual exerceu apenas o papel de administrador do referido fundo, não tendo qualquer poder de gestão ou participação no mesmo", informou a instituição financeira, nesta quinta-feira, 3.
Nesta quinta, uma operação conjunta do Ministério Público Federal em São Paulo (MPF-SP) e Polícia Federal foi deflagrada para investigar supostos vazamentos de resultados de reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) ocorridos nos anos de 2010, 2011 e 2012.
Essa operação ocorreu na esteira da delação premiada do ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci. Ela investiga se houve fornecimento de informações sigilosas sobre alteração na taxa Selic em favor de um fundo que teria obtido "lucros extraordinários".
O BTG afirmou que nesta quinta-feira recebeu "pedidos de informação do MPF referentes à operações realizadas pelo Fundo Bintang"