Na última década, os brasileiros gastaram menos do orçamento com carnes, cereais, farinhas e massa, leites e derivados, e óleos e gorduras. No entanto, ganharam importância na alimentação das famílias legumes e verduras, frutas, aves e ovos, bebidas e alimentos preparados. Os dados são da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017-2018, divulgados pelo IBGE.
Nas despesas com alimentos para consumo no domicílio, a participação do grupo de Cereais, leguminosas e oleaginosas caiu de 8% na POF anterior, de 2008-2009, para 5% em 2017-2018. A fatia destinada ao consumo de Óleos e gorduAras recuou de 2,3% para 1,7%, enquanto os recursos despendidos com Carnes, vísceras e pescados – grupo de maior participação nas despesas – desceu de 21,9% para 20,2%.
A participação de Farinhas, féculas e massas encolheu de 4,6% em 2008-2009 para 3,6% em 2017-2019; Leites e derivados, de 11,5% para 10,6%; Panificados, de 10,4% para 10,3%. Já a participação do grupo Bebidas e infusões subiu de 9,7% em 2008-2009 para 10,6% em 2017-2018. O grupo de Alimentos preparados evoluiu de 2,9% a 3,4%; Legumes e verduras, de 3,3% para 3,6%; Frutas, de 4,6% para 5,2%; Aves e ovos, de 6,9% para 7,6%.