O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve variação de 0% na primeira quadrissemana de outubro, repetindo o resultado da divulgação anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira, 8. Os movimentos nas taxas dos grupos de Alimentação (-0,67% para -0,47%) e de Habitação (0,22% para 0,05%) compensaram um ao outro e foram as principais contribuições para que o índice registrasse variação nula no período, segundo a instituição.
A redução na taxa de deflação dos alimentos foi influenciada, principalmente, pelo movimento do item hortaliças e legumes (-11,03% para -9,84%). Ainda registraram avanço na inflação os grupos de Vestuário (0,01% para 0,07%), puxado por roupas (0,18% para 0,31%); Despesas Diversas (0,04% para 0,08%), com influência de serviço religioso e funerário (-0,18% para -0,06%); e Transportes (0,16% para 0,18%), com contribuição da gasolina (0,08% para 0,30%).
Por outro lado, a variação para baixo na taxa do grupo de Habitação foi puxada pela redução nos preços da tarifa de energia residencial (0,27% para -0,64%). Também tiveram redução nas taxas de inflação os grupos: Educação, Leitura e Recreação (0,31% para 0,21%), com influência de teatro (0,51% para -1,00%); Saúde e Cuidados Pessoais (0,29% para 0,25%), puxado por artigos de higiene e cuidado pessoal (0,37% para 0,19%); e Comunicação (0,54% para 0,44%), com pressão para baixo de tarifa de telefone móvel (1,47% para 1,23%).
Influências individuais
Os itens que mais exerceram pressão para cima sobre o IPC-S da primeira quadrissemana de outubro, além da tarifa de telefone móvel, foram: plano e seguro de saúde (estável em 0,57%); aluguel residencial (0,55% para 0,53%); show musical (2,22% para 2,04%) e refeições em bares e restaurantes (0,25% para 0,20%).
Na direção oposta, a pressão veio do mamão papaia (-31,31% para -31,51%); batata inglesa (-9,14% para -12,73%) e cebola (-11,55% para -15,03%); e tomate (-20,32% para -11,12%).
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