A estrutura da competitividade entre os Estados brasileiros pouco mudou desde o ano passado. O Ranking de Competitividade elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP) mostra que São Paulo, Santa Catarina e Distrito Federal seguem na liderança, seguidos novamente pelo Paraná.
Na lanterna, Maranhão e Acre repetem o pior desempenho e são os Estados menos competitivos do Brasil. Quem mais se moveu no ranking foi o Rio Grande do Norte (da 19ª para 15ª posição). Segundo o estudo houve evolução na solidez fiscal do Estado e no resultado primário, o que impactou positivamente a capacidade de investimento potiguar.
Por região, o ranking mostra que Sudeste, Sul e Centro-Oeste se concentram na metade superior do ranking, com os Estados de Norte e Nordeste ocupando as últimas posições. Paraíba e Ceará seguem como os representantes do Nordeste mais bem colocados, em 11º e 12º lugar.
O levantamento leva em consideração dez critérios: infraestrutura, solidez fiscal, sustentabilidade social, segurança pública, educação, eficiência da máquina, capital humano, sustentabilidade ambiental, potencial de mercado e inovação.
No caso da eficiência da máquina pública, por exemplo, o Distrito Federal lidera, bem como no critério de sustentabilidade ambiental. São Paulo ocupa o primeiro lugar no ranking de infraestrutura e Amazonas, no de solidez fiscal.
Potencial de mercado
O ranking mostra o Estado de Roraima como o que possui maior potencial de mercado no País. Segundo o estudo, Roraima tem elevada taxa de crescimento demográfico "particularmente, de população em idade de trabalho". O índice de potencial de mercado é um dos que compõem o ranking e considera o tamanho do PIB de cada Estado, a dinâmica de crescimento nos últimos quatro anos e a evolução potencial da força de trabalho nos 10 próximos anos.
Em seguida a Roraima, estão os Estados de São Paulo, por se beneficiar do tamanho do mercado, e Pará, por apresentar taxas de crescimento populacional e da força de trabalho elevadas.
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