A diretora da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Elisa Bastos, afirmou que os projetos eólicos e solares contratados no leilão de energia nova A-6, nesta sexta-feira, comercializaram apenas 35% de suas ofertas no certame. Isso sinaliza que os empreendedores deverão vender o restante do volume de energia no mercado livre para grandes consumidores.
"As hidrelétricas do leilão venderam 65% da energia no mercado cativo e as térmicas, 93%. Por sua vez, as usinas eólicas e fotovoltaicas venderam 35% e o restante está ao seu livre dispor", disse a diretora da agência, em coletiva de imprensa realizado ao final da licitação. Os contratos firmados nesta sexta terão vigência a partir de 2025.
Nos últimos leilões, empreendedores têm vendido apenas uma parte da energia para garantir o acesso à rede de transmissão e obter um contrato de compra e venda de energia que pode ser usado para a obtenção de financiamento.
O leilão de energia nova A-6 contratou 118,1 MW médios de 44 projetos eólicos, 172 MW médios de 27 hidrelétricas, 59,5 MW médios de 11 usinas solares e 742,6 MW médios de nove termelétricas. No total, foram contratados 91 empreendimentos, que somam uma capacidade instalada de 2,97 mil MW e uma garantia física de 1,7 mil MW médios. Deste montante, 1,155 mil MW médios foram negociados no certame.
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