A Petrobras informou que aceita os novos termos apresentados pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) para o Acordo Coletivo de Trabalho 2019-2020, encerrando um impasse que se arrasta desde maio entre a estatal e seus empregados.
O Sindipetro RJ, filiado à Federação Nacional dos Petroleiro (FNP), ficará fora do acordo, já que se recusou a assinar a proposta inicial do TST, apesar de ter sido aprovada em assembleias.
O novo texto da proposta do TST incorpora sugestões da Federação Única dos Petroleiros (FUP) limitando em 30% a participação do empregados no plano de saúde da estatal e admitindo a participação dos sindicatos na implantação de turnos de 12 horas para empregados em terra. O Tribunal também fez ajuste na proposta sobre o banco de horas e permitiu o recolhimento da mensalidade sindical.
"A Petrobras, mantendo sua postura de transparência e boa-fé negocial e, acima de tudo, buscando encerrar esse momento e concentrar esforços no futuro da empresa a partir da solução do ACT 2019-2020, comunica que está de acordo com a proposta apresentada hoje pelo juiz, a qual abrange todos os sindicatos, exceto o Sindipetro RJ", disse a Petrobras em nota.
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