A morte pode custar caro em Belo Horizonte e subiu de preço, como mostra pesquisa divulgada na véspera do feriado de finados, data que lembra os falecidos neste sábado (2). E o levantamento mostra que vale a pena pesquisar, já que o custo dos serviços e a estrutura para enterrar uma pessoa varia até 62 vezes.
As informações são do site Mercado Mineiro, que avaliou taxas cobradas em cemitérios, casas funerárias e de flores na capital.
Segundo o levantamento realizado nos dias 28 e 29 de outubro, os preços médios do total que se precisa gastar para enterrar alguém subiram 11,67 %, se comparados com o mesmo mês do ano passado, passando de R$13.863,55 para R$15.481,60.
"Os precos sobem anualmente. Isso mostra que é um mercado sempre que tem mais oferta, que são os óbitos, do que espaco. Tanto que cremação tem entrado com força como opçao pelo preço", explica o diretor do site Feliciano Abreu.
A maior elevação foi constatada no preço dos túmulos, cuja média de custo passou de R$9.794,24 para R$11.300,32. Já o serviço de sepultamento aumentou 6,16%, passando de R$387.57 em outubro do ano passado para uma média de R$411.46.
O valor do serviço funerário completo, que é considerado mais barato, passou da média de R$ 1.910,33 para R$1.986,06, um acréscimo de 3,96%.
De acordo com o Mercado Mineiro, hoje um velório pode custar de R$177,44 a R$3.000,00, o que significa uma diferença de1.590%.Já o custo do túmulo tem uma variação de 6.107%, podendo ser comprado por preços de R$ 451 a 28 mil.
Os gastos com o sepultamento estão variando em 139% e a cremação 55%. Já a coroa de flores adquirida nas funerárias pode ser encontrada por uma variação de R$ 150 a R$ 480, ou seja, 220%.
Pelos cálculos do site de pesquisas, morrer em Belo Horizonte pode custar de R$ 2.565,23 a R$ 40.021,00. A diferença, considerada a variação entre o serviço mais caro e o mais barato, é de 1.460%.