As despesas de fim de ano, como os presentes de Natal, e as de início de ano, como gastos escolares e impostos, não são mais prioridade dos belo-horizontinos que vão receber o 13º salário. Uma pesquisa divulgada ontem, pela Fundação Ipead, ligada à UFMG, concluiu que, em uma lista de 11 destinos para o dinheiro, os presentes de Natal ocupam apenas a nona posição, representando a escolha de apenas 3,74% dos entrevistados.
No ano passado, esse item era o terceiro na lista de prioridades. As compras para as comemorações de fim de ano seguiram a mesma tendência, ocupando a décima posição, e apontadas por 3,74% dos entrevistados. A pesquisa também aponta uma queda dessa opção, já que no ano passado ela estava na oitava colocação. Esse levantamento é realizado pela fundação sempre no mês de outubro, com 210 consumidores.
Segundo a coordenadora de pesquisas da fundação, Thaize Martins, desde 2016 esses dois itens lideram a lista de prioridades do 13º. “O que as pessoas responderam é o que é recomendado, que é aproveitar para quitas as dívidas”, diz. Thaize afirma que essa é a melhor opção de destino para o dinheiro, para quem tem contas a pagar e “sofre com os juros altos”.
Thaize reforça que esse resultado não significa necessariamente que as famílias vão comprar menos para o fim de ano. “É uma questão de prioridade do 13º (este ano) que foi para outros itens”. Enquanto isso, poucos planejam usar o 13º para gastos escolares. Esse item está na oitava posição da lista e representa 3,74% do grupo pesquisado.
Em relação a 2018, houve pouca variação, quando os livros e materiais ocuparam a sétima colocação. Já os impostos pagos no começo do próximo ano serão o principal destino do dinheiro extra para 5,61%. Este ano, esse item está no quinto posto da lista, contra um terceiro lugar no ano passado.
Em relação a 2018, houve pouca variação, quando os livros e materiais ocuparam a sétima colocação. Já os impostos pagos no começo do próximo ano serão o principal destino do dinheiro extra para 5,61%. Este ano, esse item está no quinto posto da lista, contra um terceiro lugar no ano passado.
Dinheiro
Com a liberação do 13º salário, a economia de Minas Gerais deve receber até o final de 2019 cerca de R$ 19, 3 bilhões, 9% do total no país. Esse valor representa em torno de 3,2% do PIB estadual. Os dados foram divulgados ontem pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
A estimativa do órgão é que 8,6 milhões de mineiros recebam o benefício este ano. Ainda de acordo com o Dieese, até o fim do ano o dinheiro extra significará uma injeção de R$ 214 bilhões na economia brasileira.
Com a liberação do 13º salário, a economia de Minas Gerais deve receber até o final de 2019 cerca de R$ 19, 3 bilhões, 9% do total no país. Esse valor representa em torno de 3,2% do PIB estadual. Os dados foram divulgados ontem pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
A estimativa do órgão é que 8,6 milhões de mineiros recebam o benefício este ano. Ainda de acordo com o Dieese, até o fim do ano o dinheiro extra significará uma injeção de R$ 214 bilhões na economia brasileira.
* Estagiário sob supervisão de Marcílio de Moraes
Inflação em BH
O índice de inflação em Belo Horizonte apresentou uma variação positiva de 0,14% em outubro em relação a setembro. A conclusão é da Fundação Ipead/UFMG, que mede o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) da capital, que quantifica a evolução dos gastos das famílias com renda de um a 40 salários-mínimos. A inflação acumula uma variação positiva nos últimos 12 meses de 3,71%, e no ano de 3,6%. Essa acumulação coloca o índice dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CVM) para o ano, de 4,25%. Para a coordenadora de pesquisas e desenvolvimento da IPEAD, Thaize Martins, a alta na inflação para o mês de outubro é um resultado esperado. “Nos últimos meses a inflação tende a acelerar um pouco pelas festas de fim de ano”, avalia.