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Estado de Minas

Banco do Brasil está sendo preparado para ser vendido a estrangeiros, diz blog

'O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, é o personagem perfeito para levar o plano de privatização adiante. Discreto, não faz nenhuma propaganda do que está fazendo'


postado em 13/11/2019 20:19 / atualizado em 14/11/2019 08:15

(foto: Wikipedia)
(foto: Wikipedia)
O Blog do Vicente, do jornal Correio Braziliense, revela que o Banco do Brasil, uma das instituições públicas mais antigas do país, pode ser privatizado. Leia aqui a íntegra do post.
 
Aos poucos, sem alarde, o Banco do Brasil está sendo preparado para a privatização. Mas, no que depender do governo, o BB cairá no colo de uma instituição estrangeira.
 
Não é segredo para ninguém que, mesmo com as negativas do presidente Jair Bolsonaro — ele sempre diz que o BB é intocável —, os planos de privatização do BB seguem a passos largos.
 
A estrutura da maior instituição financeira pública vem sendo enxugada para, quando chegar a hora, a venda ocorra mesmo sob protestos.
 
O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, é o personagem perfeito para levar o plano de privatização adiante. Discreto, não faz nenhuma propaganda do que está fazendo.
 
Novaes vendeu a participação que o Banco do Brasil tinha na resseguradora IRB Brasil e na Neoenergia. Anunciou acordo para privatizar o BB Banco de Investimentos. Avisou que venderá a BB DTVM e o BB Américas.
 
Mais: fechou a BB Tur e criou dificuldade para repassar recursos à Cassi, operadora do plano de saúde dos empregados do Banco Brasil. Sem esse repasse, a Cassi pode entrar em colapso. Nesse caso, ainda pode mudar de posição.
 

Bradesco

 
De início, quem acompanha o dia a dia das ações do presidente do BB acreditava que o futuro do banco seria a absorção de suas atividades pelo Bradesco. As duas instituições sempre tiveram afinidades. São sócias em várias empresas, como a Cielo, das maquininhas de cartões, e a Elo, bandeira de cartões.
 
Agora, porém, está claro para todos no BB que, quando a privatização do banco chegar, a preferência será por um comprador estrangeiro. A alegação é a necessidade de aumentar a concorrência bancária no país.
 
O governo não admite, em hipótese alguma, que nenhum dos bancões brasileiros fique com o BB. A crença é de que a concentração atual do mercado pune consumidores e empresas.
 
De qualquer forma, nada no Banco do Brasil será feito de forma atabalhoada, para não melindrar o presidente da República.
 
A determinação de Novaes é fazer o dever de casa para que, no momento certo, o BB esteja pronto para ter seu controle transferido à iniciativa privada.


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